Neste domingo, 20 de julho, a cantora, empresária e apresentadora Preta Gil faleceu aos 50 anos, em decorrência de complicações de um câncer colorretal diagnosticado em janeiro de 2023. A artista estava em Nova Iorque, nos Estados Unidos, onde realizava um tratamento experimental contra a doença. A informação foi confirmada por sua assessoria de imprensa.
Filha do cantor e ex-ministro da Cultura Gilberto Gil, Preta construiu uma trajetória marcada pela autenticidade, irreverência e força. Com uma carreira musical que dialogava com ritmos diversos, ela lançou álbuns como Prêt-à-Porter (2003), Preta (2005), Sou Como Sou (2012) e Todas as Cores (2017), tornando-se uma das vozes mais marcantes e inclusivas da música nacional.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se pronunciou por meio das redes sociais, expressando profunda tristeza com a perda da artista. Em um texto comovente, Lula exaltou a força e o talento de Preta, afirmando que ela seguiu “espalhando a alegria de viver mesmo nos momentos mais difíceis de seu tratamento”.
Além da homenagem pública, o presidente contou que ligou pessoalmente para Gilberto Gil e sua esposa, Flora Gil, para prestar solidariedade neste momento delicado. Também enviou um “abraço amigo e carinhoso” à mãe da cantora, Sandra Gadelha, ao filho, Francisco Gil, e à neta, Sol de Maria.
Preta Gil não foi apenas uma artista; foi símbolo de liberdade, empoderamento e resistência. Com sua voz potente e posicionamentos firmes, marcou gerações e deixou uma contribuição inestimável à cultura brasileira. Seu legado permanece vivo na memória afetiva do público e nas transformações que impulsionou no cenário musical e social do país.