Oscar Piastri conquistou a Pole Position para o Grande Prêmio de Imola. O piloto da McLaren garantiu a tão desejada pole após uma classificação marcada por muita agitação. Max Verstappen e George Russelm largam em segundo e terceiro lugares, respectivamente.
A classificação em Imola foi marcada por bandeiras vermelhas, muita agitação e confusão. Durante o Q1, Yuki Tsunoda e Franco Colapinto sofreram acidentes, e quase vinte minutos de espera foram necessários para decidir se Gabriel Bortoleto ou Oliver Bearman avançariam para o Q2.
Q1
O Q1 foi marcado por duas fortes batidas, sendo a primeira envolvendo Yuki Tsunoda, piloto da Red Bull Racing.
O impacto foi muito forte – ver Tsunoda sair andando foi um alívio, especialmente depois que os replays mostraram a gravidade do acidente. Ele perdeu a traseira, rodou em alta velocidade na brita e, ao bater no muro, o carro capotou por cima das barreiras feitas de pneus.
O halo fez seu trabalho ao proteger Tsunoda, que entrou no carro médico para passar por uma avaliação. O Red Bull quicou de volta para a brita e voltou à posição normal. Tsunoda capotou o carro faltando doze minutos para o fim da sessão.
A Red Bull terá bastante trabalho pela frente – inicialmente parecia que seriam apenas reparos no câmbio e na suspensão, mas, ao analisar o tamanho do acidente, ficou claro que os danos eram bem mais extensos.
Pista traiçoeira com muita brita
Nos quatro minutos finais, vários pilotos enfrentaram dificuldades com a aderência. Ambos os McLarens colocaram uma roda na brita, o que comprometeu suas voltas. Stroll cometeu erro semelhante e terminou em 12º.
Classificação se define nos minutos finais
Bortoleto conseguiu sair da zona de eliminação ao marcar o 15º tempo a um minuto do fim, mas por muito pouco. Hulkenberg errou ao colocar uma roda fora da pista e perdeu tempo, encerrando sua participação no Q1.
Verstappen, por sua vez, optou por permanecer nos boxes nos minutos finais, confiando no tempo já estabelecido, enquanto outras equipes, como a Kick Sauber, arriscaram voltas antecipadas.
Bandeira vermelha e fim do Q1
A sessão foi interrompida novamente com bandeira vermelha por conta do acidente de Colapinto, que marcou o fim do Q1. Colapinto perdeu o controle após passar com força demais sobre a zebra e tocar a grama. O carro rodou e acertou as barreiras de frente. Apesar da pancada forte, é possível que o câmbio tenha escapado de danos mais sérios. O piloto saiu do carro por conta própria e está bem, mas o estado do carro indicava um impacto considerável. Os replays confirmaram a gravidade do incidente.
Como a área de escape em Tamburello é bastante limitada, ele não teve tempo para reagir e não conseguiu tirar as mãos do volante a tempo. Ele foi levado ao centro médico para exames, assim como Tsunoda, envolvido em um acidente anterior.
Resultado final do Q1:
16º - Lawson
17º - Hulkenberg
18º - Ocon
19º - Bearman
20º - Tsunoda
Q2
Após uma grande confusão sobre quem avançaria, a FIA confirmou que o brasileiro Gabriel Bortoleto tinha a vantagem necessária para seguir adiante, deixando Oliver Bearman eliminado no Q1 na 19ª posição.
Gasly com tráfego
Faltando seis minutos, Gasly enfrentou tráfego durante sua volta rápida, sendo atrapalhado por um Aston Martin, e deixou clara sua insatisfação pelo rádio da equipe. Mesmo que fosse apenas o ar sujo, isso pode custar uma ou duas décimas, e com as margens tão apertadas, isso faz toda a diferença.
Todos querem tempo
Faltando quatro minutos para o fim, como de costume, todos decidiram sair juntos. Havia uma mistura de pneus novos e usados nos carros — Verstappen ainda usava seus pneus originais, enquanto Hadjar, Hamilton e Leclerc colocaram pneus novos para essas últimas voltas.
Alonso ficou em sexto, Stroll em sétimo, e ambos garantiram seus lugares no Q3 às custas das Ferraris.
Quem consegue se salvar?
Sainz avançou e assumiu a liderança. Que volta dele! Albon subiu para sétimo, o que fez Hamilton cair para o 9º lugar e Antonelli para o 10º.
Gasly melhorou para sexto, eliminando o herói local no Q2! Stroll, com os pneus médios, também avançou para o Q3, eliminando Hamilton. Alonso repetiu a façanha... e isso significou adeus para Leclerc. Que reviravolta.
Aston Martin classifica dois carros
Parece ter sido uma decisão inspirada segurar dois jogos de pneus médios em vez de apenas um — Aston Martin foi a única equipe a fazer isso. Isso lhes deu a vantagem de usar os médios no qualifying, o que funcionou muito bem.
11º – Leclerc
12º – Hamilton
13º – Antonelli
14º – Bortoleto
15º – Colapinto
Q3
Stroll sai na frente
Com dez minutos para o fim, os Aston Martins foram os primeiros a marcar tempo no Q3: Stroll seguido por Alonso com seu carro atualizado. Hadjar veio em seguida, à frente de Norris e Piastri.
Depois vieram Verstappen e Russell, com Gasly logo atrás. A Williams foi a última equipe a mandar seus carros para a pista.
Verstappen melhorou seu tempo por meio décimo, dando vantagem à Red Bull logo na primeira leva de voltas.
Mercedes de Russell
Faltando três minutos para o fim, Russell arriscou! Ele estava com pneus médios, assim como Stroll — embora os de Stroll já fossem usados. O restante dos pilotos estava com pneus macios, sendo Alonso o único ainda para sair que poderia estar com pneus médios.
Norris teve um momento difícil
Norris teve dificuldades para controlar o carro, balançou e não conseguiu melhorar seu tempo. Ele não melhorou e permaneceu em quarto. E Verstappen? Ele melhorou, mas ao cruzar a linha de chegada, continuou em segundo.
A pole ficou com Piastri, a terceira dele no ano e a primeira desde o Bahrein. Que volta impressionante — e ele ainda deixou tempo sobrando.
Ele garantiu a pole com 1m14s670, 0,034s à frente de Verstappen, que ficou em segundo, e Russell em terceiro. Norris ficou em quarto.
Fonte: Terra