Terça-Feira, 29 de Abril de 2025

Paralisação da Educação mobiliza professores picoenses

Publicado em 12/05/2013
Por Jailson Dias
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Trabalhadores em educação paralizam atividades em Picos/Jailson Dias

A população picoense amanheceu nessa terça-feira (23/04) sob as manifestações pacificas dos professores da rede municipal e estadual de ensino. Dando início a paralisação que se entende até a próxima quinta-feira, 25 de abril, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINTE), Regional de Picos, mobilizou a categoria e percorreu algumas das principais avenidas da cidade concentrando-se na Praça Félix Pacheco, onde, utilizando-se de faixas e cartazes e contando com os serviços dos carros-de-som, expunham pra sociedade as razões dessa paralização que acontece nacionalmente.

A presidente regional do SINTE, Giselle Dantas, explicou que hoje ocorria o lançamento da campanha: “Escola Pública, eu apoio”, cujo objetivo é reunir esforços “em prol da escola pública”. A sindicalista explicou que na ocasião também estavam expondo as dificuldades locais, como a carência de professores, secretários, coordenadores, vigias, zeladores e das reformas inacabadas, como Premem e Unidade Escolar Miguel Lidiano.

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Picos (SINDSERM) começou a sua concentração em frente à sede do sindicato às 9h00, quando a presidente Edna Moura, fazendo uso da palavra conclamou todos os professores a cruzarem os braços como forma de fortalecer a luta. Um bom número de professores e trabalhadores da educação encontrava-se em frente ao sindicato.

Em entrevista Edna Moura (foto abaixo) ressaltou que essa havia sido uma proposta aprovada em plenária ainda no ano passado de que todos os anos os servidores da Educação cruzariam os braços como forma de fortalecer a luta pelas melhorias na educação de todo o país.

“Sabíamos que todos os professores iriam assumir com o compromisso que eles fizeram de todo ano assumir com a greve nacional”, enfatizou a sindicalista. Ela disse não ter informação se as escolas municipais estão em funcionamento até porque não foram informados pela Secretaria Municipal.

Embora as manifestações ocorram separadamente, a presidente do SINTE, Gisele enfatiza que a bandeira de luta é a mesma, e apesar dos pontos distintos entre estado e município por se tratarem de “realidades diferentes” o objetivo termina sendo um só, o fortalecimento da Educação nacional. Uma das principais reinvindicações em comum entre as manifestações que ocorrem por todo o país é que maior parcela do Produto Interno Bruto (PIB) seja destinado a Educação.

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