Presidente do PSB declara que entende vereadores e não tentará evitar saídas

O presidente do PSB de Picos, vereador licenciado Iata Ânderson, que no momento chefia a Secretaria de Obras e Urbanismo, declarou que entende os vereadores que hoje se articulam para deixar a legenda e que não realizará nenhuma manobra ou “lobby” para tentar impedi-los. Ele argumenta que o atual sistema político vigente no Brasil obriga as lideranças a tentar sobreviver, buscando acolhimento em legendas onde tenham futuro.

Dentre os nomes que podem deixar o PSB estão o vereador Rinaldinho, que já confirmou a sua filiação no PP no próximo ano, além de Zé Luís, que pode aderir ao PTB de Zé Neri, e Valdívia Santos, sem destino definido. De todos os três nomes citados, os dois últimos ainda podem mudar de decisão e permanecer onde estão. A possibilidade de trocar de partido, a famosa “janela”, foi aprovada no Congresso Nacional e sancionada pela presidente Dilma Rousseff (PT).

Iata Ânderson entende que houve um “inchaço” do PSB durante o mandato do ex-prefeito Gil Paraibano. Agora o partido perde em números.

O vereador comentou ainda as declarações do deputado estadual Rubem Martins (PSB) que manifestou apoio ao patrulheiro rodoviário Júnior  Nobre (PSDB) caso este se candidate a Prefeito de Picos em 2016. Iata disse ter recebido o posicionamento do deputado com “estranheza”, uma vez que o PSB apoia a gestão do Pe. Walmir Lima.

Rubem Martins teria questões pessoais com o PT de Wall Ferraz onde o seu filho, o médico Danilo Araújo Nunes Martins é prefeito. O deputado estaria trazendo essa rixa para Picos.

Para o vereador o posicionamento de Rubem Martins motivou a insatisfação de alguns vereadores e o desejo destes de mudar de agremiação política. “Quando ele fez isso não apoia a decisão do partido, e quando vem pra cá e apoia o candidato de outra sigla, então os outros vereadores entenderam que ele não se interessa em manter o PSB unido em Picos”, declarou Iata.  

Iata Ânderson afirma ainda que seria um caminho natural do PSB participar da chapa do Pe. Walmir Lima (PT) nas eleições de 2014, mas caso ocorra a debandada, este plano fica comprometido.