Domingo, 13 de Outubro de 2024

Vereadores pedem que Governo do Estado cancele licitação para terceirização do HRJL

Publicado em 14/04/2015
Por Jailson Dias
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Vereadores foram contrários a terceirização/Jailson Dias

Na sessão ordinária realizada na Câmara Municipal de Picos na tarde da quinta-feira, 17, os vereadores picoenses aprovaram um requerimento assinado por todos os parlamentares pedindo o cancelamento do processo licitatório para contratação de Organização Social (OS) para administração do Hospital Regional Justino Luz (HRJL).

Os movimentos sociais, sindicatos, usuários do SUS, como prometido, se fizeram presentes no Plenário Vereador Pedro Barbosa para acompanhar a atuação dos vereadores. Muitas faixas criticando o governador Wellington Dias (PT) e até o acusando de traidor do povo picoense, foram disponibilizadas pelas dependências da Câmara.

Durante os pronunciamentos na tribuna todos os vereadores se mostraram contrários a proposta do Governo do Estado, sendo constantemente aplaudidos pelas pessoas que acompanhavam a sessão. Para alguns o projeto está pedindo nada mais do que a privatização do hospital.

Até o único vereador do PT na Câmara Municipal de Picos, Wellington Dantas, que também é líder do governo, declarou que no momento era contrário a terceirização do Hospital Regional. Após o seu pronunciamento nossa equipe o procurou, mas ele preferiu não gravar entrevista sobre a sua postura adotada na tribuna.

O vereador Zé Luís (PSB) afirmou que assinou o requerimento pedindo o cancelamento do processo licitatório devido a falta de clareza do edital. Ele também declarou que o assessor técnico da Secretaria Estadual de Saúde (SESAPI), Francisco Passos, que esteve em Picos na terça-feira, 15, não esclareceu nada sobre a terceirização da administração do Hospital Regional.

Licitação

A licitação para contratação da Organização Social (OS) para administração do Hospital Regional Justino Luz foi aberta na última segunda-feira, 14, às 10h, e continua aberta. Até o momento três instituições estariam dispostas a concorrer, dentre elas a Cruz Vermelha do Rio Grande do Sul.

Quando esteve em Picos o assessor Francisco Passos afirmou que mesmo com a terceirização o atendimento a população continuaria público e que os servidores concursados teriam seus direitos garantidos, sem risco de demissão. O mesmo não poderia ser dito quanto aos servidores contratados.

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