Domingo, 13 de Outubro de 2024

Vereadores picoenses defendem o fim das coligações proporcionais

Publicado em 18/11/2014
Por Jailson Dias
30f72fca80d6e731e283e47b416b.jpg
30f72fca80d6e731e283e47b416b.jpg
Vereadores defendem fim das coligações/Jailson Dias

Tramita no Congresso Nacional um projeto de reforma política cujo relator é o deputado federal Marcelo Castro (PMDB-PI). Inúmeros pontos são discutidos nesse projeto tão necessário para a vida pública brasileira, mas existem alguns que encontram concordância entre a maioria dos parlamentares: unificação das eleições, mandato sem reeleição e fim das coligações proporcionais.

Essa última proposta encontra defensores na Câmara Municipal de Picos, dentre eles Rinaldinho (PSB) e Filomeno Portela (PMDB).

“Só em acabar a coligação proporcional, vai haver o que muita gente sempre deseja. Vamos citar o exemplo de Picos, como é que um vereador que tira 900 votos entra para a Câmara Municipal e outro que tira 1400 não entra? Com o fim das coligações proporcionais, vão entrar apenas os mais votados”, frisou Rinaldinho.

Para o vereador com o fim das coligações proporcionais os pequenos partidos, que muitas vezes servem de legendas de aluguel, não terão como se sustentar. Atualmente existem 33 partidos políticos no Brasil, alguns se quer tem representação no Congresso Nacional.

O vereador Filomeno Portela (PMDB) também defende que sejam eleitos apenas os candidatos mais votados para as três esferas dos poderes legislativos, repetindo o exemplo do vereador Rinaldinho. “Como é que uma pessoa tira 900 votos e não se elege? Entra um com 600, 700, 800, porque se fazem os conchavos das coligações, adentram”, protestou.

Na atual legislatura existem pelo menos cinco vereadores eleitos com menos de mil votos: Wellington Dantas (PT), 942 votos; Maté (PSL), 862 votos; Diógenes Medeiros (PPS), 862 votos; Valdívia Santos (PSB), 889 votos. Candidatos mais bem votados: Edilson Carvalho (PTB), 1247 votos e Chaguinha (PTB), 1243 votos ficaram para a suplência. Se os mais votados fossem eleitos, eles estariam na Câmara Municipal.

Comentários