Durante mensagem do executivo Kléber Eulálio fala em austeridade financeira

A Câmara Municipal de Picos deu início aos trabalhos do primeiro período legislativo de 2015 na tarde desta quinta-feira, 05, com a leitura da mensagem do executivo efetuada pelo prefeito Kleber Eulálio (PMDB), como tem sido uma marca do seu mandato. As suas palavras foram caracterizadas pela austeridade financeira que deve caracterizar a gestão municipal durante esse ano. “Os municípios caminham para a falência”, sentenciou.

O prefeito citou o aumento das responsabilidades dos municípios ao longo dos anos, que não vem sendo acompanhada do aumento da receita, daí as dificuldades financeiras. Ele chegou a fazer um desabafo muito ouvido quando era secretário de Governo de Wellington Dias (PT). “Gestor trabalha o dia inteiro e apanha muito”, comentou.

Apesar do tom austero que deve caracterizar a administração em 2015 o prefeito declarou que tem esperança da retomada das obras paralisadas na cidade de Picos, conforme garantiu o governador Wellington Dias. As parcelas para a continuidade dessas realizações devem ser liberadas ao longo do mês de fevereiro, agora que o Estado voltou a ser adimplente com a sua prestação de contas.

Kleber Eulálio falou também sobre as unidades de saúde cujas construções estão em andamento, realização de concurso público, convocação de 17 concursados que ainda restam dos certames anteriores. Ele ainda falou sobre as dificuldades trazidas pelo período eleitoral, afirmando que 2013 foi melhor para a sua gestão do que 2014, quando os recursos foram congelados por causa do pleito.

Ele afirmou que existem mais de 40 projetos aguardando a liberação de recursos em Teresina e Brasília – DF. Quanto ao empréstimo de R$ 8 milhões o prefeito garantiu que o mesmo ainda não foi concretizado, apenas autorizado pela Câmara Municipal. Kléber frisou que a administração precisa ser modernizada.

A primeira sessão ordinária de 2015 contou com a participação de muitos secretários e de 14 dos 15 vereadores, a única ausência sentida foi a de Filomeno Portela (PMDB), o que sempre desperta muitas especulações.