Domingo, 13 de Outubro de 2024

Servidores da Prefeitura vão a Câmara Municipal e viram as costas para vereadores

Publicado em 27/07/2014
Por Jailson Dias
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Servidores viram as costas para vereadores/Jailson Dias

Mais uma vez os servidores da Prefeitura de Picos, sob a coordenação do SINDSERM, estiveram na Câmara Municipal pedindo mais empenho dos vereadores para a votação do Plano de Cargos Carreiras e Salários dos servidores da saúde que deveria ter sido encaminhado para votação no legislativo. Na sessão ordinária de ontem, 09, a primeira depois das eleições, os servidores, que lotavam o plenário, viram as costas para os vereadores.

Segundo a presidente do SINDSERM, Edna Moura, o ato de virar as costas para os vereadores representa a indignação da categoria contra a paralisação da discussão dos “problemas locais”. Ela destaca que não houve nenhuma manifestação da Câmara mais ativa, embora frise a existência de um pequeno número de parlamentares que demonstrem interesse nos problemas dos servidores, mas, ainda assim, de forma tímida.

Ela critica, sobretudo, a decisão da Prefeitura de Picos de reajustar aos salários dos médicos, dentistas e enfermeiras, deixando de lado o grande número de servidores que seriam contemplados pelo plano de carreira. “Nós não somos contra os benefícios dos médicos, dentistas e enfermeiras, mas que eles sejam estendidos para as demais categorias, porque a Prefeitura engavetou o plano”, criticou.

O presidente da Câmara Municipal de Picos, vereador Hugo Victor (PMDB), declarou que a ida dos servidores ao legislativo é normal e que na gestão do prefeito Kléber Eulálio (PMDB) tem havido diálogo e respeito. “Vamos pegar as reivindicações, levar ao prefeito e buscar soluções viáveis para os servidores que merecem respeito e estão tendo respeito”. Declarou.

Ele lembrou que um plano foi elaborado originalmente, mas com a saída de algumas categorias, o mesmo teve de ser refeito, mas que haverá “novidades” nas próximas semanas. Hugo Victor rebateu que o plano tenha sido engavetado, salientando que vivenciávamos um período eleitoral que deixa alguns temas mais difíceis de serem tratados.

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