Domingo, 06 de Outubro de 2024

Oposição faz manifesto contra ato do 8/1 convocado por Lula e critica 'abuso de poder' do STF

Publicado em 05/01/2024
Por Danilo Eliéser
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Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição, encabeça manifesto com 30 assinaturas contra ato do governo Lula em memória ao 8 de janeiro/Foto: Wilton Junior - Estadão

A oposição ao governo Lula no Senado Federal divulgou na noite de quinta-feira, 4, um manifesto contra o ato Democracia Inabalada, organizado pelo Planalto com Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF) com o objetivo de marcar um ano dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. O documento encabeçado por Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição, critica "o abuso de poderes" do STF e clama pela "volta à normalidade democrática".

O manifesto foi assinado por 30 senadores, inclusive lideranças do PL, PP, Republicanos, PSDB e Novo, além de senadores como Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, e Sérgio Moro (União-PR).

Confira, a seguir, a lista dos 30 senadores que assinaram o manifesto.

 

    Rogério Marinho (PL)

    Ciro Nogueira (PP)

    Flávio Bolsonaro (PL)

    Carlos Portinho (PL)

    Tereza Cristina (PP)

    Mecias de Jesus (Republicanos)

    Izalci Lucas (PSDB)

    Eduardo Girão (Novo)

    Alan Rick (União)

    Cleitinho (Republicanos)

    Damares Alves (Republicanos)

    Dr. Hiran (PP)

    Eduardo Gomes (PL)

    Esperidião Amin (PP)

    Hamilton Mourão (Republicanos)

    Jaime Bagattoli (PL)

    Jayme Campos (União)

    Jorge Seif (PL)

    Luiz Carlos Heinze (PP)

    Magno Malta (PL)

    Márcio Bittar (União)

    Marcos do Val (Podemos)

    Marcos Pontes (PL)

    Marcos Rogério (PL)

    Nelsinho Trad (PSD)

    Plínio Valério (PSDB)

    Sérgio Moro (União)

    Styvenson Valentim (Podemos)

    Wellington Fagundes (PL)

    Zequinha Marinho (Podemos)

 

Ato Democracia Inabalada

O ato Democracia Inabalada vem sendo planejado pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva como cerimônia de memória dos ataques de 8 de janeiro de 2023. O evento acontecerá no Salão Negro do Congresso com a presença de ministros do governo, do STF, parlamentares e outras autoridades. A réplica da Constituição, que chegou a ser roubada do Supremo no dia em que a Corte foi alvo dos vândalos, ocupará um lugar de destaque na cerimônia.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao lado do presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao lado do presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin

A cerimônia, originalmente, seria batizada com o nome Democracia Restaurada, mas o bordão desagradou até a base do governo. Lula rebatizou o ato em aceno ao STF, que utilizou o slogan em uma campanha institucional em 2023.

Fonte: Estadão Conteúdo

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