Quarta-Feira, 09 de Outubro de 2024

ONG Gente Feliz promove seminário que discute sobre o espectro autista

Publicado em 26/05/2023
Por Redação
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Seminário aconteceu na sede da Coordenadoria Municipal da Juventude/Danilo Eliéser / Folha Atual

PorCarolina Santos/ Estagiária da UESPI

Na manhã desta sexta-feira, 26 de maio, a ONG Gente Feliz promoveu um importante seminário com a temática "Como Lidar com a Pessoa Autista?". A reunião ocorreu na sede da Coordenadoria da Juventude de Picos, localizada abaixo da Secretaria Municipal de Trânsito.

A ONG Gente Feliz foi fundada em 2010 e tem como presidente Hiltamar Borges, que falou sobre o seminário. "Este seminário é educacional. Ele nos trouxe uma riqueza de informações por meio da nossa palestrante, a professora Fabrícia, e o psicólogo Evilasio Moura. Eles nos deram informações precisas que as famílias precisam entender para compreender a pessoa autista", afirma Hiltamar.

Presidente da ONG Gente Feliz, Hiltamar Borges (Foto: Danilo Eliéser)

Promovido todos os anos pela ONG, de maneira totalmente gratuita, o seminário é oferecido para toda a sociedade picoense. Os seminários buscam trazer ao conhecimento da população assuntos de relevância social, assim como o autismo.

O autismo é um transtorno neurológico que afeta o desenvolvimento do cérebro e influencia a forma como uma pessoa se comunica, interage socialmente e processa informações sensoriais. É considerado um espectro, pois os sintomas podem se manifestar de maneiras diferentes em cada indivíduo.

O psicólogo Evilásio Moura relatou a importância de possuir conhecimento sobre a temática. "O conhecimento é algo que ajuda as pessoas a se humanizarem mais, a serem mais compreensíveis com esta patologia. O autismo é um processo para toda a vida e quando é tratado precocemente pode trazer mais qualidade de vida para a pessoa que possui este espectro", salienta o psicólogo.

Psicólogo Evilásio Moura (Foto: Danilo Eliéser)

Ainda de acordo com o psicólogo, trazer discussões voltadas para esta temática ajuda a aumentar a conscientização sobre a condição e a reduzir o estigma associado a ela. Também ajuda a promover uma maior compreensão e aceitação das pessoas que vivem com autismo, o que pode levar a uma melhor inclusão na sociedade. Além disso, a discussão pode ajudar a incentivar a pesquisa e o desenvolvimento de tratamentos mais eficazes para o autismo.

Assim, pais e familiares devem buscar observar as crianças desde pequenas e, se necessário, buscar ajuda profissional.

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