Domingo, 13 de Outubro de 2024

ALERTA: Picos registra alto número de casos de Chikungunya no primeiro trimestre de 2022

Publicado em 29/03/2022
Por Redação
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Robsonclay Viana/Paula Monize

Os casos de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti vem tendo um aumento significativo na cidade Picos-PI. Até a última sexta-feira (25 de março) já foram registrados 14 casos de Dengue e 29 de Chikungunya.

Com a chegada do período chuvoso, o mês de março registrou o maior aumento de casos destas doenças acometidas pelo mosquito Aedes Aegypti em 2022.  Como parâmetro, nos meses de janeiro e fevereiro, por exemplo, haviam sido confirmados apenas dois casos da doença. Em março, este número subiu para 29.

A maior incidência de casos da doença está sendo nos bairros Centro e Canto da Várzea. Outros bairros também tem apresentado casos da doença como no Morro da Macambira e Pedrinhas.

Segundo o coordenador de Vigilância Epidemiológica de Picos, Robsonclay Viana, a Chikungunya apresenta dores nas articulações durante alguns meses podendo provocar a incapacidade de desenvolver atividades.

“A Chikungunya diferente da dengue tem uma artralgia intensa, ou seja, uma dor nas articulações e essas dores tornam a pessoa um pouco incapacitante para algumas atividades, ela vai sentir não só durante, mas vai ter crises recorrentes por alguns meses, é uma doença um pouco mais grave na medida que torna a pessoa incapacitada para algumas atividades” disse o coordenador.

A Secretaria de Saúde de Picos está fazendo um monitoramento desde o início das chuvas, devido à mudança de clima que pode ocasionar proliferação do mosquito.

Segundo o coordenador, Já foi emitido um alerta para que haja a liberação dos inseticidas visando combater a doença.

“Como já observamos um aumento no número, muito maior relacionado ao ano passado para Chikungunya, a gente já emitiu um alerta e já entramos em contato com o estado para que eles possam enviar a liberação dos inseticidas” Afirmou Robsonclay Viana.

Está sendo articulada a criação de um comitê de enfrentamento da doença que envolve membros da Secretária de Saúde e outros setores do município para entender com o mosquito está nessas áreas e como diminuir ou zerar o número de casos. O comitê está previsto para entrar em atuação a partir de abril.

Por Renata Arrais, Estagiária da UESPI

 

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