Sábado, 12 de Outubro de 2024

PEC que limita gastos no Piauí deve ir para plenário na sexta-feira

Publicado em 25/05/2016
Por Jailson Dias
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Merlong Solano /portalaz.com.br

O governador Wellington Dias (PT) deve decidir na próxima sexta-feira (23) se a PEC do ajuste fiscal no Piauí deverá ir ou não a votação. A informação foi confirmada pelo secretário de governo, Merlong Solano, que contou ainda que, mesmo com todos os protestos, a Proposta já passou nesta quarta-feira pelas comissões técnicas, e deve agora seguir ao Plenário.

Em uma audiência marcada pela manifestação de lideranças sindicais, os deputados estaduais aprovaram a matéria na sala da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), e agora está pronta para votação no plenário, mas irá depender da decisão do Governador Wellington Dias.

“Diante do grave clima de insegurança e do quebra-quebra promovido por algumas lideranças sindicais, os deputados em diálogo com a equipe do governo e com a governadora em exercício Margarete Coelho, e com o próprio governador, resolveram suspender a tramitação da PEC , para quando o seu retorno poder avaliar a situação e tomar uma decisão acerca do assunto”, explicou o secretario Merlong.

A PEC 93 é do Estado do Piauí e proíbe, pelos próximos dez anos, a admissão ou contratação de pessoal, criação de cargo, emprego ou função, realização de concurso público, concessão de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração de membros de poder ou órgão, de servidores e empregados públicos e militares – exceto em caso de determinação judicial.

Nesta terça-feira (20) houve também muitas movimentações na Assembleia Legislativa, de líderes sindicais que são contras a aprovação do ajuste fiscal. Parte destas lideranças se reuniram ontem no Palácio de Karnak, negociando a possibilidade de não serem inclusos na PEC. É o caso dos delegados, policiais e bombeiros militares.

Também manifestando contra a tramitação da PEC, representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte-PI), Saúde e outras categorias ficaram de fora da reunião no Palácio de Karnak. Segundo a professora Odeni Silva, delegados e militares estão fazendo negociações à parte.

“Deveria ser uma luta unificada, porque é de interesse de todos os trabalhadores, mas não está sendo. Os delegados estão negociando com o Governo para ficar de fora na proposta, mas todas as categorias devem ficar de fora. Essa proposta prejudica a todos nós”, informou a professora.


Fonte: portalaz.com.br

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