Algumas lojas do comércio picoense têm aderido gradualmente ao dia de promoções denominado de “Black Friday” (Sexta-feira Negra), que acontece amanhã, 25. Pelo centro comercial da cidade é possível perceber muitos cartazes e faixas informando a possíveis clientes sobre os descontos variados, entre 60% e 40%. Em alguns estabelecimentos a redução nos preços só acontece amanhã, mas em outros já está valendo a partir de hoje.
Nossa equipe conversou com alguns gerentes sobre as garantias que eles dão aos clientes de que aqueles preços fixados nas etiquetas são realmente mais baratos do que nas demais épocas do ano.
A administradora de uma grande loja de confecções na Av. Getúlio Vargas, Priscila Silva, informou que os preços fixados nas etiquetas não são remarcados, caso o cliente se interesse os vendedores são instruídos a dar o desconto de até 60%, com isso as pessoas tem a garantia de que estão levando algo mais barato.
O dono de uma loja de confecções, Edvaldo Joaquim da Silva, o “Didi Confecções”, informou que decidiu aderir a “Black Friday” pela primeira vez neste ano. Ele pensa que dessa forma pode estimular o comércio, uma vez que o país passa por uma crise financeira. Indagado sobre as garantias que ele dá aos clientes de que os seus produtos estão mais baratos, o comerciante informa que trabalha com marcas conhecidas, cujo preço de mercado pode ser comprovado em outras lojas.
O empresário e ex-presidente da CDL, Cláudio Galeno, atribui credibilidade aos comerciantes picoenses que aderiram ao dia promocional, afirmando que se tratam de pessoas cuja idoneidade é conhecida na cidade, além das lojas de renome regional. No entanto ele também recomenda que as pessoas fiquem atentas e comparem os preços.
Black Friday, como surgiu?
A expressão da língua inglesa “Black Friday” passou a ser usada por policiais americanos na década de 1990, uma vez que a movimentação no trânsito naquele país era intensa na sexta-feira seguinte ao “Dia de Ação de Graças” (que acontece hoje), feriado celebrado sempre na 4° quinta-feira do mês de novembro. A data abre o período de compras para o Natal e a expressão já vem usada em outros países como o Brasil, Canadá, Reino Unido, Portugal e Paraguai.