Piauí abre 2,4 mil empregos formais em setembro e acumula mais de 21 mil novas vagas em 2025

O Piauí registrou a criação de 2.404 empregos com carteira assinada em setembro, alcançando um saldo positivo de 21.486 novos postos de trabalho no acumulado dos nove primeiros meses de 2025. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta quinta-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O estado apresentou crescimento em quatro dos cinco grandes setores da economia. O setor de Serviços liderou as contratações, com 1.390 vagas criadas, seguido por Comércio (615), Indústria (372) e Construção (177). Apenas a Agropecuária registrou desempenho negativo, com queda de 150 postos no mês.

A maioria das novas vagas foi ocupada por homens, responsáveis por 1.459 contratações, enquanto as mulheres preencheram 945 postos. O perfil predominante entre os contratados é de pessoas com ensino médio completo, que responderam por 2.074 vagas. O grupo etário com melhor desempenho foi o de jovens entre 18 e 24 anos, com 1.342 novos empregos formais em setembro.

Entre os municípios piauienses, Teresina se destacou com o maior saldo positivo, somando 1.788 novas vagas e um estoque total de 234,9 mil empregos formais. Em seguida aparecem Picos (145), Altos (114) e Parnaíba (79), completando a lista das cidades com melhor desempenho no mês.

O Brasil chegou ao patamar de 1,7 milhão de empregos com carteira assinada nos primeiros nove meses de 2025, entre janeiro e setembro. Com isso, o número total de vínculos formais ativos atingiu o patamar recorde de 48,9 milhões. Desde janeiro de 2023, são 4,8 milhões de vagas criadas no país.

Em setembro, o saldo ficou positivo em 213.002 postos formais de trabalho, resultado de 2.292.492 admissões e 2.079.490 desligamentos. As 27 unidades da Federação tiveram saldo positivo, assim como os cinco grupamentos de atividades econômicas avaliados: Serviços, Indústria, Comércio, Construção e Agropecuária. O salário médio real de admissão foi de R$ 2.286,34.

Fonte: O Dia