Sábado, 12 de Outubro de 2024

Ano eleitoral atrasa reposição salarial dos servidores da Prefeitura de Picos

Publicado em 28/11/2015
Por Jailson Dias
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Reposição acontecerá apenas em 2017/Jailson Dias

Nos últimos anos os servidores concursados da Prefeitura de Picos vêm sofrendo uma série de perdas salariais. Depois de três rodadas de negociações entre representantes do poder executivo e do SINDSERM, ficou decidido que devido a 2016 ser um ano eleitoral não poderá acontecer ainda a reposição das perdas salariais.

Segundo informou a diretora financeira do SINDSERM, Lenice Sales, as reposições acontecerão a partir de janeiro de 2017, independente de quem vença as eleições que se avizinham.

“Como é ano eleitoral e da possibilidade do prefeito sofrer acusações de que concedeu esse reajuste como prática de compra de votos, ou algo nesse sentido, então ficou instituído uma comissão para a partir de janeiro ser colocado no salário dos servidores esse reajuste, essa complementação para que o salário volte a ficar acima do mínimo e com o reajuste anual haver de fato um ganho para os servidores”, explicou a sindicalista.

Lenice explica ainda que esse reajuste das perdas salariais é válido apenas para o Plano Geral, cujos servidores são subordinados a Secretaria de Administração, como vigias, garis, zeladoras, merendeiras, guardas de trânsito, auxiliares administrativos, dentre outros.

“No plano deles eles tem uma data base em que é discutido reajuste salarial apenas em maio, mas este vinha sofrendo perdas salariais devido não receber o aumento que é dado em janeiro”, frisou.

Secretarias maiores cujos recursos são municipalizados como Saúde e a Educação possuem negociações distintas. Quanto ao reajuste anual, Lenice informou que deverá acontecer agora em maio. “O que não vai sair agora é a negociação em aumentar o salário mínimo dos servidores, devido a essa questão salarial”, explicou.

Nossa equipe foi até a Secretaria de Administração da Prefeitura de Picos para saber o número de servidores concursados e a média salarial, mas se recusaram a nos prestar informação. Sabe-se apenas que os garis, por exemplo, recebem pouco acima de um salário mínimo, somando ainda a insalubridade de 40%.

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