Partidos pequenos podem se tornar fiel da balança nas eleições 2016 em Picos

Os partidos chamados de pequenos podem se tornar o fiel da balança nessas eleições municipais na cidade de Picos. Algumas legendas de menor densidade eleitoral têm buscado se articular para fazer frente às agremiações mais tradicionais. Segundo o secretário de Saúde e articulador político do Palácio Coelho Rodrigues, José Venâncio, o Dudé (PT), os partidos menores deverão se unir para buscar assentos na Câmara Municipal, cuja disputa promete ser acirrada.

“Hoje nós estamos pensando em coligações de apoio ao pré-candidato Pe. Walmir Lima (PT), com duas proporcionais, e com a participação dos partidos pequenos podemos chegar a terceira, o que seria muito bom”, explicou.

O próprio secretário Dudé declinou de se candidatar a vereador nas eleições desse ano, preferindo ficar à frente da pasta da Saúde e indicar o seu filho para disputar uma vaga na Câmara Municipal, mas, ao invés de filiá-lo ao PT, escolheu por articular o Partido Trabalhista Nacional (PTN) na cidade de Picos. Isso teria sido um pedido do Pe. Walmir, que também desejaria ver a multiplicação das legendas pequenas como forma de ampliar o leque de coligações proporcionais.

Dentre os nomes que estão buscando essa articulação de partidos menores como forma de mostrar força, entra-se o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Glauber Silva. Desde o início do ano ele já vem conversando com lideranças dessas agremiações e, após reunião realizada ainda no mês de fevereiro, foi escolhido para postular a vaga de vice-prefeito na chapa encabeçada pelo Pe. Walmir Lima.

A união dessas agremiações: PCdoB, PSL, PDT, PTC, PROS e PMN é uma forma de fazer frente a partidos como o PTB do ex-prefeito José Neri de Sousa e ao PSD, recém-fundado na cidade de Picos, mas que já nasceu com três vereadores.

“Os partidos políticos serão decisivos, a meu ver, nas eleições vindouras. Hoje quatro ou cinco vereadores da Câmara e vários secretários pertencem a partidos emergentes. E o resultado das urnas em outubro poderá melhorar isso”, comentou Glauber.