Após um ano “carrocinha” volta a apreender animais soltos em Picos

Após um ano a famosa “carrocinha” voltou a apreender animais – gatos e cachorros - soltos nas vias e logradouros públicos de Picos. A informação é do coordenador do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Agenor Martins. O trabalho dos laçadores recomeçou por volta do dia 15 deste mês, tornando possível perceber uma redução do número de bichos perambulando pelas ruas desde então.

Segundo Agenor Martins uma série de problemas burocráticos impediu que a volta do trabalho de apreensão de animais soltos tivesse começado há mais tempo, como a licitação para a compra de ração para os animais que são levados para o Centro de Zoonoses, no bairro Parque de Exposição.

Apenas uma “carrocinha” faz esse trabalho de apreensão. Um roteiro é elaborado previamente e o veículo percorre os bairros capturando os animais sem dono. Caso alguém dê por falta do seu animal de estimação, tem até três dias para ir ao Centro de Zoonoses descobrir se ele está lá. Após esse prazo o bicho é sacrificado. “Agente deixa um prazo até maior para resgatar esses animais”, comentou Agenor Martins.

O principal motivo para que essa população de animais soltos seja constante na cidade de Picos é a falta de cuidado dos proprietários. Muitas vezes deixando-os soltos pelas ruas, sujeitos a doenças, além de não haver o controle populacional. “Então é uma questão de educação. Ninguém é proibido de criar animal, desde que seja domiciliado. Você cria um cão, esse cão tem de ter comida, higiene, um ambiente para ele viver”, explicou Agenor Martins.

Animais soltos pelas ruas representam um grande risco para a saúde das pessoas, uma vez que eles podem contrair doenças como raiva e calazar, transmissíveis ao ser humano, além de provocarem acidentes.