Domingo, 13 de Outubro de 2024

Situação do mercado imobiliário de Picos ainda é confortável

Publicado em 23/08/2015
Por Jailson Dias
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João da Cruz, corretor imobiliário/Jailson Dias

Segundo o delegado do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Piauí (CRECI), João da Cruz Leal da Rocha, a situação do mercado imobiliário na cidade ainda é confortável, especialmente se comparado ao cenário nacional, onde houve uma retração.

Apesar da redução das vendas de imóveis em nível de Brasil, João da Cruz informa que em Picos os valores tem se mantido estáveis. Dependendo da sua localização o metro quadrado (m²) pode custar até R$ 10 mil, o segundo mais caro do país, perdendo apenas para São Paulo.

“As vendas caíram um pouco, mas os preços ainda estão segurando. Nós temos uma pesquisa das cidades do metro quadrado (m²) mais caro do Brasil e perdemos apenas para São Paulo, dependendo do local pode chegar a dez mil”, frisou.

João da Cruz informou já ter vendido pontos comerciais na Avenida Getúlio Vargas no valor de R$ 2,5 milhões, um dos logradouros mais valorizados da cidade. Os valores, é claro, sofrem variação de acordo com o tamanho e a localização exata.

João da Cruz, também corretor, consultor e proprietário da J.C Imobiliária, comentou que tem havido a entrega de imóveis na cidade, mas a situação local também é melhor do que em todas as capitais do Nordeste brasileiro. Essa pujança se dá não apenas a força do comércio, mas pela localização privilegiada da cidade, segundo entroncamento rodoviário da região e a 800 km das demais grandes capitais.

“Nós estamos localizados bem no centro; temos 42 cidades que sobrevivem de Picos, do café ao automóvel; temos uma cidade polo, comercial e praticamente não tem municípios, pois foram desmembradas sete cidades; com esses dois empreendimentos grandes (os shoppings) praticamente 90% das lojas foram vendidas” comentou.

Para João da Cruz os comerciantes, empresários e trabalhadores locais têm os “pés no chão”, não dependendo dos poderes públicos, em especial das sucessivas gestões municipais. Ele entende que a população local não tem contraído dívidas que venham a dificultar o desenvolvimento da cidade, daí o motivo para Picos estar sentindo menos os problemas econômicos que afligem o Brasil.

Para ilustrar a valorização da cidade ele afirma que tem procurado um terreno para a instalação de uma grande empresa de renome nacional – que não pôde ser revelada -, mas não encontrou, uma vez que os proprietários preferiram não vender ainda. Em outras palavras, o setor se matem.

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