Diagnosticada com Hipertireoidismo* há cerca de dois meses, a policial militar lotada no 4º Batalhão de Polícia Militar de Picos, Maura Isabel de Lima, de 32 anos, está enfrentando uma dura batalha contra a doença, já que teve reações adversas à medicação e os médicos ainda não sabem indicar o melhor tratamento.
Em entrevista concedida por telefone ao Folha Atual, a policial disse que após descobrir o problema de saúde buscou diversos médicos endocrinologistas em Picos e em Teresina para iniciar o tratamento de controle da doença. Ela chegou a iniciar o tratamento com o medicamento Tapazol, mas apresentou reações adversas ao medicamento e teve que suspendê-lo.
“Eu fiquei com a imunidade baixa e com isso adquiri outros problemas de saúde, como infecções. Os médicos por onde passei disseram que as reações não costumam ser tão severas, por isso estou fazendo exames com frequência e tomando outros remédios, inclusive para o coração. Um dos médicos indicou tratamento radioativo com Iodo, mas só poderei fazer quando meu corpo estiver mais forte, se fizesse agora meu corpo não aguentaria”, disse.
Maura Isabel possui o Plamta Iapep como plano de saúde, mas, segundo ela, os planos não cobrem todos os gastos que ela está tendo com internações e exames. Além disso, como sua imunidade está baixa, as constantes viagens a Teresina não podem ser feitas de ônibus.
Sabendo das dificuldades financeiras provenientes do problema de saúde, colegas militares estão com uma campanha de doação para a soldado, que tem 3 anos de Polícia Militar/PI. Pelas redes sociais os policiais contaram sobre seu problema de saúde e pedem doações direto para a conta bancária de Maura:
Outro grupo de policiais está realizando uma rifa com produtos do O Boticário, onde o cada ponto custa R$ 10,00, para auxiliar no seu tratamento. Sobre a rifa, maiores informações com a soldado Jucileide pelo telefone 89 9 9973-0822.
* O hipertireoidismo é uma condição na qual a glândula tireoide é hiperativa e produz excesso de hormônios tireoidianos. Se não tratado, o hipertireoidismo pode levar a outros problemas de saúde. O hipertireoidismo é mais comum em mulheres entre as idades de 20 a 40 anos, mas os homens também podem ter essa condição. Alguns dos mais graves envolvem o coração (batimentos cardíacos acelerados e irregulares, insuficiência cardíaca congestiva) e os ossos (osteoporose).