‘‘Diabo Louro’’ é assassinado próximo ao Armazém Paraíba da Bomba

Mais um conhecido da polícia foi morto. Desta vez a vítima foi Pedro Airton Pereira dos Santos, vulgo “Diabo Loiro”, 32 anos. Informações iniciais dão conta de que o crime ocorreu após uma discussão em mesa de bar.

A causa da briga ainda é desconhecida, mas “Diabo Louro” foi morto com golpes de facão. Segundo o comandante do 4º BPM de Picos, Tenente-Coronel Wagner Torres, o crime ocorreu por volta de 1h30 da manhã de hoje, no beco do Armazém Paraíba na Bomba. O suspeito de ter praticado o crime é conhecido como Moreno, irmão do finado Radar e Pezim. “Diabo Louro” e Moreno estavam bebendo juntos quando tiveram um atrito. Ambos são ex – presidiários.

Quando tinha 22 anos de idade, “Diabo Louro” foi condenado pelo assassinato do desempregado Alexandro João Andrade Vieira, vulgo Bazão, crime ocorrido às 21 horas do dia 11 de maio de 2002, no Nisson Bar, situado próximo aos armazéns, no bairro Bomba. Vítima e acusado eram inimigos, pois no ano de 1999, juntamente com alguns amigos, Bazão já havia aplicado uma surra em Diabo Louro, que na época ainda menor prometeu se vingar. Três anos depois ele executou o rival com quatro tiros de revólver, sendo dois na cabeça e dois no tórax. O crime desencadeou uma série de assassinatos na cidade, deixando a população amedrontada. Após assassinar Bazão, Diabo Louro fugiu para a cidade de Araripina-Pernambuco, onde ficou por alguns dias e foi preso em Paulistana quando retornava a Picos com a desculpa de proteger a sua mãe que estava sendo ameaçada de morte. Na época em que foi preso, Diabo Louro foi flagrado pela polícia com uma lista com cinco nomes de pessoas que ele pretendia eliminar.

Ele também tem passagem recente na polícia sob acusação de violência doméstica. Em julho de 2014 a Polícia Militar de Picos atendeu a uma ocorrência no bairro Morada do Sol, dando conta de que Pedro Airton Pereira dos Santos, vulgo “Diabo Loiro”, estava praticando violência doméstica. Segundo a PM, a guarnição policial militar foi encaminhada ao endereço citado porque informaram que no local estava havendo violência doméstica, cuja vítima não teve o nome revelado. Quando a guarnição deteve o acusado, descobriu que já havia em desfavor deste, um mandado de prisão em aberto. O acusado foi encaminhado à Central de Flagrantes.

Nossa equipe de reportagem entrou em contato com o diretor da Penitenciária José de Deus Barros, Sinval Hipólito, para saber a quanto tempo “Diabo Louro” estava em liberdade, mas não obtivemos retorno.