Sexta-Feira, 14 de Novembro de 2025

Diretor da Casa Ápis participa de encontro de Jornalistas e fala sobre o empreendimento

Publicado em 21/03/2015
Por Marta Soares
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Sitonho durante mesa redonda/Fundação Banco do Brasil

 

Na última semana, foi realizado o 9º Encontro de Jornalistas promovido pela Fundação Banco do Brasil. Durante a atividade, os jornalistas assistiram à apresentação de cada case e fizeram perguntas aos representantes das instituições.   
 
Antônio Leopoldino, o Sitonho, apicultor e diretor geral da Casa Apis, apresentou o empreendimento. Criada em 2005, e com sede em Picos (PI), a Central de Cooperativas Apícolas do Semi-árido Brasileiro - Casa APIS aglutina cinco cooperativas singulares e abrange 41 municípios, 52 comunidades e 850 apicultores. A Central dispõe de uma unidade industrial com capacidade de processamento de 2 mil toneladas de mel por ano. A estrutura de produção conta com 36 casas de extração, transporte, laboratório, plantel de 42 mil colméias e apoio técnico ao produtor.  O mel produzido na Central é exportado para os Estados Unidos, Alemanha e Canadá.
 
As perguntas versaram sobre a organização do empreendimento solidário, a cadeia produtiva do mel, mercado interno e economia da exportação. “O mel é o 3º produto de exportação do Piauí perdendo apenas para a soja. A diferença é que a soja concentra renda e a apicultura pulveriza esse recursos entre 10 mil produtores”, contou Sitonho. “Antes, quem fazia a exportação era o atravessador. O Brasil deu um salto. O mel brasileiro é reconhecido por sua qualidade e as certificações que conquistou atestam isso”, afirmou.  
 
Natanael, presidente da Coompai, cooperativa singular que integra a Casa Apis, relatou que começou na apicultura ajudando o pai, sócio fundador da entidade. “Hoje sou presidente de uma cooperativa que envolve 54 produtores ativos”. Ele destacou que, com o trabalho cooperativado e a Central, houve um salto na produção e na qualidade de vida dos produtores. “Como hoje em dia tem energia elétrica no campo, os apicultores compram equipamentos como geladeiras ou motos”.   

Com informações da Fundação Banco do Brasil

 

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