Penitenciária de Picos instala câmeras de segurança após fuga de presos

Nesta semana a diretoria da Penitenciária José de Deus Barros finalizou a instalação de seis câmeras de segurança e de outros dispositivos. Segundo Sinval Hipólito, diretor da penitenciária, estas novas câmeras foram adquiridas e instaladas após a fuga de quatro detentos no último sábado (01).

As imagens captadas pelas câmeras são acompanhadas pelos agentes e pela direção. Esta foi, segundo o diretor, uma forma de amenizar a ausência dos policiais militares, que ainda estão em número insuficiente. Seriam necessários pelo menos sete policiais para o trabalho de vigilância dos presos.

As câmeras e os demais equipamentos adquiridos com recursos da própria penitenciária custaram cerca de R$ 5.000,00. Com infravermelho e alcance de até 300 metros, as câmeras conseguem captar imagens noturnas com boa qualidade.

Nenhum dos presos foragidos foi recapturado até o momento: “fuga é o tipo de coisa que me deixa doente, triste e com raiva. Nós damos um tratamento respeitoso aos presos e aos seus familiares e aí acontece isso? Eu não admito! Aqui, nessa penitenciária, não haverá mais fugas. Vamos comprar e instalar outras câmeras e aguardar o concurso público para novos agentes”, disse Sinval (foto abaixo).

Sobre a fuga
No último sábado, dia 01, quatro presos da Penitenciária José de Deus Barros, em Picos, empreenderam fuga e ainda não foram recapturados. A fuga ocorreu entre meio-dia e 2h da tarde, quando os presos tomavam banho de sol. Segundo o diretor da penitenciária, Sinval Hipólito, não haviam policiais militares na guarita no momento da fuga.

Os presos são Pedro Henrique de Morais, de 25 anos, preso em regime provisório sob a acusação de latrocínio (comarca de Jaicós); Arionaldo de Jesus Silva, de 28 anos, preso em regime fechado sob a acusação de homicídio (comarca de Paulistana); Patrick Wedney Borges Leal Ferreira, de 20 anos, preso em regime provisório sob a acusação de furto (comarca de Picos) e Edmar da Silva Lopes, de 24 anos, preso em regime provisório sob a acusação de homicídio (comarca de Paulistana).

Os presos que estavam no pavilhão D conseguiram fugir ao abrir um buraco na parede que dá acesso a laje e confeccionaram uma “teresa” (corda feita com lençóis e outros panos), com essa corda conseguiram passar para o outro lado.