Sábado, 12 de Outubro de 2024

Comunidade picoense está há dois anos sem abastecimento de água

Publicado em 11/03/2015
Por Jailson Dias
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Morador denuncia falta de abastecimento/Jailson Dias

A comunidade de Baixa do Cristovinho está há dois anos sem abastecimento regular de água através de encanamento. Nesse período os moradores têm sido obrigados a contratar os serviços de carros-pipa, que cobram em média R$ 80,00 por cada carrada. Buscando solucionar o problema alguns representantes da comunidade estiveram na Câmara Municipal de Picos na tarde da quinta-feira, 07, durante a primeira sessão ordinária desse semestre, procurando sensibilizar os vereadores para essa situação.

Eles estenderão uma grande faixa com os dizeres: “Agradecemos ao ex-prefeito Kléber [Eulálio] por ter água em nossa comunidade, Baixa do Cristovinho, e agora foi cortado”. O segurança de transporte de valores, Lindomar Teixeira de Moura, residente na comunidade, explicou que no início da administração Kléber a água foi levada até as residências através de dois quilômetros de cano de 32 milímetros, mas a alegria durou pouco.

“Chegou água de boa qualidade, agente comemorou, mas passou uns 15 dias, mas alguém foi lá, a mando não sei de quem e cortaram”, lamentou. Dois anos depois e os moradores permanecem sem uma resposta do porquê do corte no abastecimento.

Lindomar Teixeira declarou ter procurado a AGESPISA para saber qual o problema e buscar uma solução, mas foi informado que cabe a prefeitura o abastecimento da comunidade uma vez que ela se configura como zona rural. A Baixa do Cristovinho fica na entrada do povoado Cristovinho e conta com cinco residências de pessoas que fizeram o alto investimento da aquisição do terreno e da construção da casa própria, e agora precisam de água.

Geralmente o abastecimento de água para a zona rural é gratuito, mas Lindomar Teixeira diz que os moradores querem água encanada mesmo que tenham de pagar por ela, contanto que chegue até as casas. “Se for pra gente pagar a gente paga, trabalhamos é pra isso mesmo”, frisou.

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