Sábado, 12 de Outubro de 2024

Motociclistas pedem mais respeito no trânsito picoense

Publicado em 19/02/2015
Por Marta Soares
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As motos são mais utilizadas como meio de transporte por serem mais econômicas/Marta Soares

Por Jailson Dias

Eles geralmente são vistos como vilões no trânsito local, mas também estão entre as maiores vítimas de graves acidentes, resultando em morte ou danos físicos permanentes. Esse fato pode ser entendido pelos números de uma pesquisa realizada em 2013 que apontava a cidade Picos como a oitava com mais motociclistas no Brasil e a segunda no Piauí. Diante desse fato muitos motociclistas também pedem mais respeito uma vez que nem todos são imprudentes, embora terminem levando a má fama com os demais.

O professor de história Bruno Luz, com alguns anos de experiência no uso diário da motocicleta, entende que os acidentes poderiam ser diminuídos se cada um fizesse a sua parte. Ele lamenta que muitos motoristas não respeitem os motociclistas ao passo que muitos destes não utilizam os equipamentos de segurança necessários.

Ele entende que algumas medidas simples deixariam o trânsito local bem melhor. “Se os condutores de carros ou motos seguissem apenas duas regras básicas o trânsito de Picos seria muito mais seguro: prestar atenção nos retrovisores e principalmente avisar (sinalizar) em qual direção irá prosseguir”, comentou.

A também professora Fabiana Luz chegou a relatar que já sofreu dois acidentes de moto, um deles à noite, quando saia da Uespi, na época localizada no Junco, e não viu os quebra-molas recém-construídos nas laterais da BR. Ela não reclama apenas dos motoristas que demonstram pouco respeito, mas também dos pedestres, extremamente desatentos aos perigos do trânsito picoense.

Fabiana acredita que vias mais largas e sinalização adequada poderiam facilitar a vida dos motociclistas, que no simples ato de ir ao trabalho estão arriscando as vidas.

Aversão
Grande parte dos motociclistas também são motoristas e possuem automóveis, mas fazem a opção de usar a motocicleta com mais frequência por ser mais barata gastando menos com combustível e manutenção, caso esse da Fabiana. Mas enquanto essa matéria era produzida outras pessoas também foram indagadas se pilotavam motos, muitos responderam negativamente demonstrando aversão a esse prático veículo pelos perigos que oferece.

 

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