A situação dos moradores do bairro Belo Norte é a seguinte: quando chove, ficam atolados na lama, quando faz calor, é a poeira que lhes atrapalha a vida. Para saber se há previsão de alguma realização para aquele bairro, o que mais cresce em Picos, nossa equipe conversou com o secretário de Obras, Cláudio Galeno. Ele culpou a burocracia como principal empecilho para a estruturação das ruas do Belo Norte.
Segundo informou a pavimentação da estrada que ligaria o centro da cidade a Gameleira dos Rodrigues passaria por dentro do bairro, mas esta, assim como tantas obras do ex-governador Wilson Martins, está paralisada. Há ainda o asfaltamento da rua João Borges Leal, onde fica sediado o posto de saúde, além uma série de projetos de calçamento do governo estadual e federal que estão “emperrados”.
“Todos esses convênios são demorados, e há uma demora muito grande na liberação desses recursos, o serviço público é muito burocrático”, declarou o secretário.
Os recursos demorariam ainda mais uma vez que o país saiu de uma eleição para presidente em 2014 e já iniciou o novo governo sob a égide de uma crise econômica e política.
Recentemente a Secretaria de Obras determinou que os tratores recapeassem as ruas para diminuir os transtornos do dia a dia, mas com as chuvas a lama e a buraqueira voltaram. Há ainda mais um problema, o sistema de tubulação instalado pela Agespisa é pouco profundo, o que resulta em constantes vazamentos, uma vez que os canos estão sempre quebrados. Parece faltar muito para que os moradores do Belo Norte tenham a estrutura que merecem.