Ao final do julgamento de Josimar Holanda Nunes, o Mazinho e José Gonçalves Nunes, o Zé neto, acusados da morte do vereador Francisco de Assis pio da Silva, o Titico, o Folha Atual conversou com o promotor Marcelo Monteiro e com os advogados Herval Ribeiro e Nazareno Thé. Para Marcelo Monteiro o resultado do júri popular responde a um anseio da sociedade, que pede pela não impunidade.
“Nós temos que viver em sociedade sem tirar a vida de pai de família. O Titico deixou viúva, duas filhas pequenas e foi morto de forma cruel, bárbara e que agora recebeu a devida responsabilização”, disse Marcelo Monteiro.
O advogado Nazareno Thé afirmou ao Folha Atual que a decisão do Tribunal Popular do Júri é soberana, mas que para ele não significa que ela deverá prevalecer, bem como a aplicação da pena, que é feita pelo juiz de direito: “eu entendo que está superdimensionada para o crime pelos quais eles foram condenados”.
O assistente de defesa dos réus já recorreu da decisão e levará o caso para outras instâncias.
Para o assistente de acusação, advogado Herval Ribeiro, a decisão não foi uma surpresa, já que tudo transcorria dentro do esperado: “esse crime bárbaro não trazia nenhuma dúvida, já que eram dezenas de testemunhas oculares e presenciais e que contaram a mesma versão para a polícia e para o Ministério Público”.
Sobre o recurso solicitado pela defesa, Herval disse que o mesmo é um direito concedido a todo acusado que é sentenciado.