Segunda-Feira, 07 de Outubro de 2024

Feirantes da praça Justino Luz tem sido vítimas de furto diariamente

Publicado em 29/10/2014
Por Jailson Dias
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Feira-livre de Picos/Jailson Dias

Os comerciantes que trabalham na praça Justino Luz de Picos tem sido vítimas de furtos diariamente. Como as mercadorias ficam expostas para que os transeuntes olhem e talvez se comprem, terminam por ficar vulneráveis a que qualquer pessoa pegue e saia correndo, principalmente peças de roupas.

A equipe do Folha Atual esteve na feira livre conversando com alguns comerciantes que validaram as denúncias e pediram providências a polícia picoense. O feirante Luís Gomes Gonçalves, 28 anos de feira, informa que ele e os demais comerciantes têm vivido esse problema nas últimas semanas. “Temos um problema seríssimo que é a insegurança, chega um drogado ele pega a peça na sua frente e leva. Não tem um policial, não tem nada, passa uma ronda da polícia e nada mais”, reclamou.

Luís Gomes afirma que problemas como esse já eram enfrentados pelos comerciantes desde sempre, mas havia acontecido uma diminuição dos furtos. Estes, no entanto, voltaram a ocorrer. Às vezes os feirantes correm atrás dos autores do furto. Eles afirmam que muitos se tratam de adolescentes. “E nós não podemos fazer nada, só tomar. E até correndo o risco porque eles andam armados”, comentou.

O feirante José Dionísio Gonçalves, com 20 anos de feira-livre em Picos, também lamenta a ocorrência desses furtos diários. Ele explica que em muitas ocasiões os autores agem em grupo, chegam na banca em três pessoas fingindo interesse em adquirir uma mercadoria, mas terminam roubando o comerciante. “Chegam dois ou três tentando enganar o vendedor”, frisou.

Os furtos acontecem em plena luz do dia, principalmente pela manhã, quando o número de pessoas trafegando pela praça Justino Luz ultrapassa os milhares, o que torna mais fácil para qualquer um fugir com a mercadoria roubada. Todos os feirantes com o qual a equipe conversou são unânimes em apontar que o policiamento está aquém do necessário.

“A ronda da polícia passa, mas passa direto, a gente liga para a polícia, mas passa meia-hora ou 40 minutos para chegar aqui, nem da viatura descem direito. Deveria também ter pelo menos dois policiais circulando pelo meio de uma feira dessa”, protestou Luís Gomes Gonçalves.

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