3° BEC continuará a realizar obras apenas em Pernambuco

No último dia 08 de janeiro o tenente-coronel Emerson Bezerra de Lima assumiu o comando do 3° Batalhão de Engenharia de Picos (3°BEC), tendo como principal missão para esse ano de 2015 dá continuidade às obras que o batalhão está realizando no estado do Pernambuco. Dentre elas a conclusão de uma estrada que faz a ligação para estações de bombeamento das águas do rio São Francisco, o polêmico projeto de transposição.

Constará ainda dentre as obras do 3° BEC a manutenção da BR-110 e a perfuração de poços artesianos. “Então, o batalhão vai se adestrar e continuar cumprindo o seu papel para o Nordeste”, frisou.

Quando indagado se o 3° BEC deve realizar alguma obra aqui no estado do  Piauí, o tenente-coronel disse não ter sido avisado sobre essa perspectiva pelo comando do Exército brasileiro. “Não tenho essa informação ainda, o batalhão está completamente focado nessas duas obras lá no Pernambuco. Mas vamos em busca”, comentou.

A realização de obras de impacto no estado do Piauí seria importante para dissipar de vez os rumores da saída do batalhão da cidade de Picos, que mesmo após as informações do ex-comandante, o coronel Ivan Carlos, ainda deixam a população apreensiva. O 3° Batalhão de Engenharia e Construção foi primordial para a realização de obras sem o qual não se poderia imaginar a região, como pavimentações asfálticas e das diversas barragens escavadas pela região, inclusive a de Bocaina.

Biografia

Natural de Brasília – DF, mas de família pernambucana, o tenente-coronel Emerson é filho de sargento da Marinha brasileira, o que o levou a seguir a carreira militar, optando pelo Exercito brasileiro. Após se formar na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), sediada em Resende –RJ, veio para o 3° BEC, pesando o fato de ser próximo de Recife-PE, onde residia sua família.

Após ter concluído a Escola de Comando do Exército brasileiro em 2013, foi deslocado para o Grupamento de Engenharia em João Pessoa-PB, ao qual o 3° BEC de Picos é subordinado. Isso pesou para a sua promoção para o comando do Batalhão, considerado o ápice de uma carreira militar. A sua escolha pela Arma da Engenharia, se deu, segundo o tenente-coronel Emerson, por ser uma arma cujo serviço é “palpável”, representando satisfação para quem a ela se entrega.