Sexta-Feira, 11 de Outubro de 2024

Transformador está há um ano no prédio da 9° GRE sem funcionamento

Publicado em 15/10/2014
Por Jailson Dias
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Professora Umbelina fala sobre os problemas da GRE /Jailson Dias

Exonerada do cargo de gerente da 9°Gerência Regional de Picos (GRE), responsável pela educação em 22 municípios da região, a professora Umbelina Pacheco Leal já poderia ter entregado o cargo, mas ela argumenta que espera a nomeação de um novo gerente para fazer a transferência. Até o fechamento dessa matéria os servidores aguardavam essa decisão por parte do governo do estado.

Em seus dois anos e oito meses à frente da gerência ela disse que faltou apoio da Secretaria Estadual de Educação (SEDUC) para a implementação de diversos projetos, citando como exemplo o transformador de energia há um ano no prédio da gerência, mas sem funcionar.

“A energia aqui na GRE é precária, queima aparelhos, as centrais de ar não funcionam. Então pedimos um transformador de energia, a empresa que ganhou veio e colocou esse transformador com fios e tudo, como não foi ligada, vândalos vieram e roubaram os fios”, lamenta a gerente.

Umbelina Pacheco argumenta que o transformador não foi posta em funcionamento porque todo o sistema de fiação elétrica da GRE precisava ser trocado. Ela fez o pedido a SEDUC, mas este não foi atendido. “Nós não conseguimos fazer esse trabalho”, comentou.

O não-funcionamento do transformador de energia elétrica é apenas um dos inúmeros problemas estruturais vividos pela sede da regional e por toda a Educação estadual na região de Picos. Umbelina argumenta que aconteceram avanços pedagógicos, como a melhoria da nota no IDEB, no entanto, esse avanço não foi seguido do progresso na parte estrutural.

Um exemplo disso são as reformas das escolas estaduais da região de Picos, serviço tão alardeado pelo ex-governador Wilson Martins (PSB) como uma das principais bandeiras da sua gestão, mas que nunca foram concluídas, nenhuma se quer.

Dentre essas escolas podem ser listadas: Unidade Escolar Vidal de Freitas, Coelho Rodrigues, Araújo Luz, Marcos Parente, Petrônio Portela, Urbano Eulálio e Miguel Lidiano. A reforma dessas duas últimas foi apenas iniciada. Nesse tempo todo, a comunidade acadêmica foi transferida constantemente para outros prédios, sofrendo prejuízos em seu desempenho escolar. “Duas escolas: Urbano Eulálio e Miguel Lidiano, que conseguiram reforma a ampliação, não chegaram nem a concluir, outras, por partes e outras, nem por partes”, esclareceu Umbelina.

Espera-se que as reformas possam ser concluídas no novo governo e que tenham qualidade, diferente de tantas obras realizadas pelo ex-governador Wilson Martins em Picos.

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