Sexta-Feira, 11 de Outubro de 2024

Prefeitura de Picos não descarta demissões para 2015

Publicado em 13/10/2014
Por Jailson Dias
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Demissões são uma possibilidade/Jailson Dias

Tudo no que se fala nesse início de 2015 são nas dificuldades financeiras que estão inviabilizando administrações públicas por todo o país, em especial no estado do Piauí. Para a Prefeitura de Picos, o secretário de governo, Tiago Saunders, informa que a administração vem estudando formas de conter os gastos, não descartando as demissões dos servidores públicos contratados.

“Nós já nos preparamos para isso, o prefeito vem se reunindo com todos os seus secretários para readequar cada pasta. Obviamente é algo que tem de ser olhado com bons olhos, mas se chegar a um ponto de haver necessidade de demissões, estas ocorrerão, de forma planejada, de forma gradual”, explicou.

Ele descarta que ocorram “demissões em massa”, quando grandes números de trabalhadores são postos na rua de uma única vez. “Nós temos um planejamento ao longo desse ano para reduzir o número de contratados e vai partir da realização de concurso público imediatamente. Já estamos em levantamento de dados e queremos fazer até o final desse primeiro semestre para tirar o quadro e contratados e aumentar os efetivos. Tudo isso é economia para o município”, comentou.

Atualmente ainda existem 17 candidatos do concurso realizado ainda na administração do ex-prefeito Gil Paraibano que, segundo Tiago Saunders, deverão ser contratados, todos eles.

No entanto, Tiago Saunders frisa que a situação é bem mais grave que possa ser sanada apenas com demissões, até as aquisições de material de escritório serão resumidas.

Quanto às pastas que estão enfrentando dificuldade para quitar suas dívidas com os servidores: Saúde e Educação, o secretário culpa a queda nos repasses do governo federal. O mínimo que podem fazer é uma readequação das contas dessas duas secretarias, uma vez que ambas são municipalizadas, ou seja, recebem os recursos direto da União.

“O próprio Tribunal de Contas do Estado (TCE) tem entendido que programas federais devem ser retirados dessa conta. Quando retiramos esses programas federais, como o Programa de Saúde da Família (PSF), todos são pagos pelo governo federal e não podem entrar na conta dos municípios”, comentou.

Os primeiros repasses desse ano de 2015 ficaram muito abaixo do esperado, deixando os gestores municipais apreensivos quanto aos próximos repasses.

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