Sexta-Feira, 11 de Outubro de 2024

Buracos na lateral da BR 316 continuam ameaçando motoristas

Publicado em 13/10/2014
Por Jailson Dias
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Laterais vivem situação de abandono/Jailson Dias

Há muito tempo a imprensa picoense vem dedicando inúmeras matérias a situação crítica em que se encontram as laterais da BR 316 - Avenidas Senador Helvídio Nunes de Barros e Deputado Sá Urtiga -, completamente deterioradas e repletas de buracos que mais se assemelham a crateras. As pistas nessa situação continuam a oferecer riscos para motoristas e motociclistas, não raramente um condutor sofre um acidente de trânsito enquanto tenta manobrar para desviar-se das valas.

Nossa equipe de reportagem esteve no escritório de Picos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para saber se finalmente haveria alguma medida por parte do governo federal para resolver essa situação, mas lá chegando, fomos informados que o superintendente, Ruberval Isidro, se encontra em férias e só retorna a partir do dia 20 de janeiro.

Com a chegada das chuvas em muitos locais formam-se verdadeiras lagoas, dificultando ainda mais a vida dos condutores. Em alguns pontos pode-se perceber que algumas camadas de piçarra foram despejadas, uma tentativa de reduzir os solavancos.

Com essa situação que termina por se tornar crônica uma vez que a burocracia impede a realização dos reparos, os cursos para condutores acabam oferecendo dicas sobre como guiar com o maior cuidado possível evitando acidentes por causa dos buracos. O instrutor de trânsito do SEST/SENAT, Edgar Valério, declarou que não existe uma técnica específica, mas que os motoristas são orientados a redobrar a atenção e reduzir a velocidade.

“O que eu coloco em aula é que se ele vê que não dá tempo de frear o carro antes de cair no buraco, o motorista deve tirar o pé do pedal de freio e deixar o carro livre, pois o impacto vai ser bem menor e não vai forçar muito a suspensão que, inclusive, pode quebrar ou até mesmo empenar o rodão”, explicou.

Para casos onde o prejuízo seja apenas material Edgar explica que o motorista pode requerer do Estado uma indenização. Os passos para essa medida seriam: registrar um Boletim de Ocorrência, reunir provas (fotos dos buracos, do acidente e do veículo), conseguir testemunhas, fazer o orçamento e reunir os recibos do conserto.

No parágrafo 3°, do Art. 1º, do Código de Trânsito Brasileiro, determina: “Os órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito respondem, no âmbito das respectivas competências, objetivamente, por danos causados aos cidadãos em virtude de ação, omissão e manutenção de programas, projetos e serviços que garantam o exercício do direito do trânsito seguro.”

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