Com a greve dos Agentes Penitenciários fazendo mais de uma semana, os poucos agentes penitenciários de Picos, que atuam na Penitenciária José de Deus Barros, ainda não paralisaram o trabalho que permite as visitas de familiares, bem como as visitas íntimas. Isso porque o reduzido número de agentes tem medo de represálias por parte dos presos, que podem iniciar uma greve e por em risco a segurança.
“As visitas familiares e as íntimas ainda continuam porque entendemos que a suspensão das mesmas poderia causar revolta dos presos. Se eles se rebelarem, vai haver uma quebradeira e gerar até uma rebelião”, alertou o agente Ênio Maniçoba.
Mas os agentes não descartam uma paralisação total das atividades nos próximos dias. O agente Antônio José disse ao Folha Atual que caso o governo não aceite fazer o pagamento que está previsto em lei, a partir de quinta-feira (4) as atividades serão totalmente paralisadas, mesmo diante da possibilidade de rebelião.
Esta paralisação tem como objetivo o pagamento do reajuste salarial em 10% que já havia sido acertado com o então governador Wilson Martins e caberia ao atual gestor, Zé Filho, dar continuidade ao acordo. Devido ao frágil momento econômico em que vive o Estado, o atual governador já anunciou que o reajuste será suspenso.