Durante as três semanas do segundo turno do período eleitoral em que Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) disputaram a Presidência da República percebeu-se um acirramento de ânimos como há muito não se percebia. Pessoas andavam pelas ruas com adesivos colados no peito e, principalmente, nos automóveis. Para alguns uma forma espontânea de pesquisa. E nesse dia 26, em que as eleições finalmente acontecem, a prática se repete.
Nos locais de votação muitos eleitores utilizam pequenos adesivos colados no peito deixando clara a sua preferência, os automóveis permanecem adesivados, com bandeiras de tamanho variados, circulando pela cidade. A prática é permitida por lei, estando, portanto, dentro do que determina o Código Eleitoral brasileiro. A proibição se refere a boca de urna e a propaganda sonora, que pode resultar em detenção em multa.
Mesmo com as manifestações silenciosas as eleições seguem com tranquilidade. Muitos comércios estão abertos aos clientes, verificando-se, no entanto, a ausência de tropas federais nas ruas.