Quarta-Feira, 14 de Maio de 2025

CINEMA EM (TÓ)PICOS

Publicado em 10/05/2014
Por Marta Soares
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Quando um Diretor de filme pronuncia as palavras: “Luz, Câmera, Ação!”, ele está não só direcionando e iniciando um trabalho que para muitos pode ser rotineiro; Na verdade, ele está concretizando um sonho de há muito cobrado.  Ao dizê-las, surge a criação da animação desse seu “eu” interior expondo nos roteiros o seu imaginário e dessa forma, registrando reflexões em cada cena.  

As tomadas revestidas de drama, aventura ou comédia são sempre de inspiração, por isso, pode ser apenas fantasia, mas pode ser também a realidade do nosso tempo, na sociedade  mergulhada na violência das drogas, dos assaltos, dos sequestros; Assistimos a isso todos os dias nos jornais e noticiários da TV!

Ilustra nestas três palavras a reflexão, o enredo, o roteiro com um fim quase sempre inesperado. A Câmera capta emoções que impressionam, congelando as imagens em movimento. O cinema se eterniza nas cenas em etapas, eternizando pessoas, ruas, praças, monumentos, objetos e lugares.

Em tópico, “Vidas Cruzadas” o filme, com estreia no próximo dia 23 de Julho no Espaço de Eventos Fátima Sá às 18horas.

 É o Cinema que se manifesta em nossa cidade!  É a Arte que circula nas veias do artista que busca um espaço.  É aqui de nossa região os atores adultos e também os mirins que se destacam na produção de “Vidas Cruzadas”, como a pequena Maria Eduarda, Maria Alice, Gabriel de Jesus, Maria Arshely. Sem falar da brilhante Jaíza Costa, do talento surpreendente de Eduardo Pereira-Ted Rap e a admirável Socorro Barros, além do nosso já conhecido Juscelino de Moura e Vilebaldo Rocha que dispensam comentários.

O filme apresenta três fases, e nessas três fases todo o enredo da história, onde vence a calma, a paciência, a resignação. Sobretudo, vence o amor, mas e como será vencer tudo isso?

Além da rica diversidade cultural presente até mesmo nas paredes de pedra deixadas pelos nativos em forma de inscrições rupestres na nossa região de Picos, mostra também os trabalhos de grafite nos paredões da Praça Felix Pacheco; São os artistas de rua, seja ele individual ou em grupo, há também (como já dito) os atores mirins, nas praças, os artistas de rua, dando o exemplo de pequenos cidadãos.

Se a produção que em breve teremos revelado não for de agrado da apreciação do público, “mea culpa”, garanto que tudo fizemos dentro das nossas possibilidades; Não faltou entusiasmo; Não faltou coragem; Não faltou dedicação... A crítica a todo sabor, à vontade de se manifestar. Garanto que tudo foi feito com muito amor. Mas nem sempre só com esses adjetivos se consegue uma boa produção, no entanto, esperamos poder ter contribuído para a Cultura cinematográfica sendo o mérito de todo o Elenco, cada um formando uma peça fundamental para este longa metragem.

 

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