Segunda-Feira, 14 de Outubro de 2024

Zé Luís muda voto e nega que tenha sofrido pressão

Publicado em 05/04/2014
Por Jailson Dias
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Com a crise Zé Luís assume a liderança do partido/Jailson Dias

O vereador Zé Luís (PSB) havia afirmado que votaria contra o projeto do poder executivo que autoriza a Prefeitura de Picos a contrair empréstimo de R$ 8 milhões junto ao Banco do Brasil (BB), mas durante a votação que aprovou em definitivo o projeto, o vereador mudou a sua postura e votou a favor. Ele nega que tenha recebido qualquer pressão e declara que mudou seu voto quando viu Iata Ânderson (PSB) renunciar a liderança do partido na Câmara e liberar os correligionários para votar como quisessem.

“Tínhamos um compromisso de bancada, mas no momento que o líder liberou esse compromisso deixou de existir e acabei votando no projeto”, explicou. Ele afirma ter lido e relido o projeto, passando a declarar que o mesmo não é ruim para Picos, mas deveria ter sido apresentado em outro momento.

Indagado sobre essa pressão que teria recebido, ele reafirma sua independência. “Nunca recebi pressão de ninguém, nem do prefeito”, protestou. Com a precoce renuncia de Iata Anderson, Zé Luís passa a assumir a liderança do PSB na Câmara, tendo a difícil missão de coordenar um partido que está rachado.

Durante o ano de 2013 Zé Luís afirmou ser um vereador “independente”, mas ele mesmo enfatizou durante a entrevista que sempre tem votado favorável aos projetos do prefeito.

Comentários
eleitor revoltado
26/05/2014 09:02:31
o que eu acho engraçado é que gil recebeu a prefeitura das mãos de zé neri que ja tinha recebido das mãos de abel e mesmo assim gil não fez nenhum empréstimo para cobrir esses quase vinte anos de desmandos dos seus antecessores.o povo vai dar o troco pode crer , o povo é besta e pareçe que gosta de sofrer mais também gosta de dar o troco ....
Gabriel João
25/05/2014 21:21:58
Com certeza ele não recebeu pressão, mas talvez promessas, ou terá sido pressão mesmo; fica a dúvida. Certeza mesmo é que estamos nas mãos de pessoas, incapazes de conduzir com dignidade uma cidade que carece e sofre. A população grita, e mesmo assim não somos ouvidos, mas ignorados e tratados como idiotas e trouxas, como se a impunidade fosse fato consumado para aqueles que agem de forma ardilosa e criminosa a cada dia em nossa cidade. Até quando?; Como evitar?; Como parar?; Como punir?