Quarta-Feira, 29 de Outubro de 2025

Piauí teve 1.356 óbitos por infarto em 2024; veja sintomas

Publicado em 25/09/2025
Por Renata Arrais
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Piauí teve 1.356 óbitos por infarto/Foto: Reprodução/Hilab

O Setembro Vermelho é o mês dedicado à conscientização sobre as doenças cardiovasculares (DCVs). De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi), em 2024 foram registrados 1.356 óbitos por infarto e 649 por acidente vascular cerebral (AVC) no estado, segundo dados da Vigilância de Doenças Crônicas Não Transmissíveis do Ministério da Saúde. Desde a implantação do Programa MedSafe, em 2022, foram atendidos 4.480 pacientes pela Linha de Cuidado do Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e 4.317 pacientes pela Linha de Cuidado do AVC no Piauí.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2022, estimou que 19,8 milhões de pessoas morreram em decorrência de doenças cardiovasculares. Isso representa aproximadamente 32% de todas as mortes no mundo. Desses óbitos, 85% foram causados por infarto e acidente vascular cerebral (AVC), sendo que mais de três quartos ocorreram em países de baixa e média renda.

O Ministério da Saúde ressalta que as doenças cardiovasculares, com destaque para o Infarto Agudo do Miocárdio, continuam sendo a principal causa de mortalidade no Brasil. Dados do Sistema Único de Saúde (SUS) revelam que, no primeiro semestre de 2025, foram registrados 1,6 milhão de atendimentos ambulatoriais relacionados ao infarto. Em 2024, esse número foi de 2,9 milhões, e em 2023, 2,6 milhões. No que se refere aos procedimentos hospitalares, foram realizados 93.257 mil no primeiro semestre de 2025, 177,7 mil em 2024 e 168,8 mil em 2023. Já os óbitos por infarto somaram 94.008 mil em 2023 e 93.641 mil em 2024.

Já nos casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC), entre 2023 e junho de 2025, o Ministério da Saúde investiu R$ 949,2 milhões para custear procedimentos ambulatoriais e hospitalares. Em 2024, foram computados 196,3 mil atendimentos hospitalares e 1 milhão de atendimentos ambulatoriais. Em 2023, foram contabilizados 196,5 mil atendimentos hospitalares e 853,4 mil ambulatoriais. Quanto aos óbitos por AVC, foram registrados 33.759 mil em 2023 e 192.220 mil em 2024.

Sintomas de um infarto

Dor ou desconforto na região peitoral, podendo irradiar para as costas, rosto, braço esquerdo e, raramente, braço direito. Essa dor costuma ser intensa e prolongada, acompanhada de sensação de peso ou aperto sobre o tórax, provocando suor frio, palidez, falta de ar e sensação de desmaio. 

Em idosos, o principal sintoma do infarto agudo do miocárdio pode ser a falta de ar. A dor também pode ser no abdome, semelhante a dor de uma gastrite ou esofagite de refluxo, mas é pouco frequente.

Nos diabéticos e idosos, o infarto também pode ocorrer sem sinais específicos. Por isso, deve-se estar atento a qualquer mal-estar súbito.

Em idosos, o principal sintoma do infarto agudo do miocárdio pode ser a falta de ar. A dor também pode ser no abdome, semelhante a dor de uma gastrite ou esofagite de refluxo, mas é pouco frequente.

Nos diabéticos e idosos, o infarto também pode ocorrer sem sinais específicos. Por isso, deve-se estar atento a qualquer mal-estar súbito.

Nos diabéticos e idosos, o infarto também pode ocorrer sem sinais específicos. Por isso, deve-se estar atento a qualquer mal-estar súbito.

Fatores de Risco

Os principais fatores de risco são tabagismo, sedentarismo, alimentação ruim, colesterol alto e estresse em excesso. Além do infarto, essas condutas podem provocar hipertensão, AVC, obesidade, depressão e diabetes.

Diabéticos e hipertensos têm de duas a quatro vezes mais chances de sofrer um infarto.

Tratamento

Infarto é uma emergência que exige cuidados médicos imediatos. Identificar os sintomas pode ser decisivo para salvar a vida de uma pessoa. O tratamento, geralmente, é cirúrgico e/ou medicamentoso, com uso de anticoagulantes, por exemplo.

Prevenção

Prática regular de atividades físicas, alimentação adequada, não consumo de álcool e qualquer tipo de tabagismo.

Fonte: Portal O Dia

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