Quarta-Feira, 09 de Outubro de 2024

Medica cubana avalia seu trabalho em Picos e diz que a população precisa de muitos cuidados

Publicado em 14/01/2014
Por Jailson Dias
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Médica cubana Idelmir Torres Perez /Jailson Dias

Residindo em Picos desde o final de 2013 a médica cubana, que integra o “Programa Mais Médicos” do governo federal, Idelmir Torres Perez, se diz feliz por trabalhar no Brasil e avalia que há muitas pessoas carentes na cidade, precisando de atenção clínica. Ela atende na Unidade Básica de Saúde Cecília Neri, do bairro São José. As segundas-feiras são dedicadas a visitas domiciliares e nas quartas o trabalho acontece no próprio posto. Nos demais dias o atendimento é realizado no bairro Canto da Várzea.

Indagada sobre a barreira do idioma, uma das principais acusações feitas pelos críticos do programa, Idelmir informou ter recebido aulas de português em Cuba, e também quando chegou ao Brasil, tornando possível entender os pacientes e ser compreendida pelos mesmos. “Se disserem uma palavra que eu não entenda, conversamos para encontrar outra similar, de forma que nos entendemos bem”, declarou.

Idelmir é médica clinica geral e diz que tem sido muito bem acolhida pela população picoense, não tendo recebido nenhuma queixa quanto ao seu trabalho. Sua formação de medicina em Cuba durou seis anos de estudos universitários, tornando-se habilitada a atender em postos de saúde. Esse serviço deve ser prestado por três anos, só então o médico cubano pode fazer uma especialização. “Tudo isso gera muito estudo e avaliação de tudo”, afirmou.

Além do Brasil ela já teve experiências profissionais na Venezuela. O contrato para atuação no Brasil é de três anos.

 Cuidadosa, Idelmir evita comentar sobre os problemas envolvendo médicos da região de Picos e a população, que não raramente resultam em denúncias junto a imprensa e ao Ministério Público. Ela diz apenas que procura atender os pacientes “com muito amor e carinho”. A médica utiliza por metodologia de trabalho o diálogo, para assim descobrir quais os sintomas que levam os pacientes a buscar o posto. “Aqui, eu estava olhando que se indicam muitos exames, exames demais, que muitas vezes não se precisam”, comentou.

Opinião

Tanto os funcionários do posto de saúde, quanto os moradores do bairro São José, tem aprovado o trabalho de Idelmir Torres Perez, enfatizando a forma humana como a mesma atende a população. “Ela é muito humana, humilde, simpática”, elogiou Francisca das Chagas Sousa, moradora do bairro São José.

Além de Idelmir também está atendendo na cidade de Picos o médico cubano Henry Quintero Gallo.

Comentários
Depicos
18/02/2014 12:45:04
Programa mais médico! Dos 10.000,00 pagos pelo governo por mês aos poucos médicos que não são cubanos, os cubanos só recebem 800,00, o resto só deus sabe para aonde vai ( 9200,00) .isso se chama trabalho escravo,que é apoiado pela prefeitura de Picos.Alguem acredita em médico que ganha 800,00 por mês,será que estuda? Que compra livro? Que vai a congressos? Ou pelo menos se alimenta?
Picoense
18/02/2014 12:21:24
4.000 cubanos X R$10.000,00 = R$40.000.000,00 [40milhões de reais] isso em 12 meses = R$ 480.000.000,00 [480milhões de reais] 20% = 96milhões de reais... quanto custa uma campanha pra presidente???? Alguém poderia assegurar (por a mão no fogo, sem medo???) que 20% desse valor não retornaria pra campanha de 2014??? Fiz a conta e a matemática não está errada!!! Att, Acorda Brasil!!!!!! Revolução civil já! Volta da Ditadura Militar. Como está não pode ficar !!!!!!!!!!! Fora Dilma!!!!! Procurem saber quanto recebem por mês o médico intercambista,l recebem 800,00 de 10000,00 pagos pelo governo. Por que o governo não paga diretamente para o profissional? Por que tem que pagar para Cuba com adiantamento de 1 ano e em 2014 de 2 anos? Isso é trabalho escravo