IFPI e SINTUFPI realizam manifestação na Praça Félix Pacheco

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPI) juntamente com o Sindicato dos Trabalhadores da UPFI (SINTUFPI) realizou na manhã desta terça-feira, 23 de abril, uma manifestação na praça Felix Pacheco.

O evento contou com a presença de profissionais da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e do Instituto Federal do Piauí (IFPI).

Essa ação faz parte de uma greve nacional que já se estende por 60 dias, evidenciando a determinação dos trabalhadores em busca de mudanças significativas no cenário educacional do país.

Entre as principais reivindicações destacadas durante o evento, a recomposição salarial foi um dos pontos centrais. Os trabalhadores argumentaram que ao longo dos últimos sete anos acumularam perdas salariais alarmantes, totalizando mais de 34%.

Outra questão levantada foi a falta de atualização na estruturação da carreira desde 2005. Os manifestantes enfatizaram a necessidade premente de uma revisão e atualização dos planos de carreira para garantir condições de trabalho mais justas e atrativas para os profissionais da educação.

A unificação dos auxílios, como auxílio-alimentação e auxílio-saúde, também foi pauta de discussão. Os trabalhadores argumentaram que é injusto que o governo federal pague benefícios diferentes para os trabalhadores da educação em comparação com outros setores, como o legislativo e o judiciário. Exigiram, portanto, uma equiparação nesse sentido.

Além disso, a recomposição do orçamento das universidades e institutos federais foi ressaltada como uma demanda crucial. Os cortes severos nos últimos sete anos afetaram negativamente a qualidade do ensino e a permanência dos alunos nas instituições. Os manifestantes clamaram por um olhar mais atencioso por parte do governo em relação à educação, não apenas em discursos, mas principalmente em ações concretas.

Delmárcio Moura falou sobre o motivo da manifestação. "Estamos aqui neste ato em conjunto com nossos colegas porque estamos em greve devido ao não atendimento de várias demandas que apresentamos ao governo. Realizamos diversas reuniões e participamos de mesas de negociação, porém até o momento não fomos atendidos em nossas reivindicações”, disse o profissional.