Piauí apresenta redução de extrema pobreza em 2022, aponta IBGE

A condição de extrema pobreza da população piauiense apresentou redução em 2022. É o que aponta a Síntese dos Indicadores Sociais (SIS) 2023, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (6). Conforme o levantamento, o estado teve uma redução de 4,5% na extrema pobreza, saindo de 16% em 2021 para 11% no ano seguinte.

A ‘extrema pobreza’ é definida pelo Banco Mundial como sendo aquela em que o rendimento domiciliar per capita é de menos de R$ 200,00 por mês, ou menos de US$ 2,15 por dia. As unidades da federação com maior indicador de extrema pobreza em 2022 foram o Maranhão, com 15%, e o Acre, com 14%.

Segundo o IBGE, a condição de pobreza, em que pessoas vivem com um rendimento de menos de R$ 637,00 mensais, ou US$ 6,85 por dia, também apresentou redução no Piauí, saindo de 51% em 2021 para 48% no ano seguinte. Um dos programas sociais que mais ajudou a população a sair dessa condição foi o Bolsa Família, que retirou mais de 500 mil famílias da linha da pobreza no estado.

Em relação à condição de pobreza, o Maranhão segue liderando os indicadores, com 56,7%. Em segundo lugar, o Amazonas, com 55,1%. Já os estados com menores indicadores foram o Rio Grande do Sul, com 16,8%, e Santa Catarina, com 12,8%.

Cenário nacional

No cenário nacional, também houve uma redução da condição de pobreza, tendo passado de 36,7% da população em 2021 para 31,6% em 2022. Em todas as unidades da federação também verificou-se queda da condição de pobreza, com destaque para os estados de Roraima e Sergipe.

A pesquisa busca traçar o perfil das condições de vida da população, a fim de que sejam planejadas políticas públicas mais assertivas, como criação e/ou aprimoramento de programas sociais que venham a diminuir os efeitos da pobreza da população em nosso país.

Como fatores que impactaram na redução da pobreza no país como um todo em 2022, o levantamento do IBHE elenca o aumento dos recursos e valores dos benefícios direcionados às famílias pobres pelo Auxílio Brasil, quando comparado com o Auxílio Emergencial 2021, em conjunto com o maior dinamismo do mercado de trabalho.

Fonte: Portal O Dia