A decisão foi tomada na semana passada em uma reunião em Brasília – a primeira na história do GEF fora de Washington. Do total, 47% (US$ 652 milhões) serão destinados à proteção da biodiversidade. O restante vai para a crise do clima, águas internacionais, degradação dos solos, poluição química e pequenos projetos, explica ((o))eco.
O Brasil receberá cerca de US$ 90 milhões. Os projetos incluem apoio a comunidades no entorno de Áreas Protegidas, recuperação de florestas e conservação da biodiversidade amazônica, bem como mapeamento da biodiversidade em terras indígenas.
“É um momento histórico aprovar um projeto para fortalecer a capacidade dos Povos Indígenas e comunidades locais para proteger nossos territórios, salvaguardar o conhecimento ancestral e promover a gestão integrada da biodiversidade”, disse a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara.
Até o momento, o Brasil recebeu US$ 1,2 bilhão em 133 projetos ambientais apoiados pelo GEF. Um dos mais importantes, destaca o Valor, é o Programa de Áreas Protegidas da Amazônia (ARPA), que existe há 20 anos, abrange 120 Unidades de Conservação e 62,5 milhões de hectares na região.
“Não existe dilema entre a proteção do meio ambiente e o combate à pobreza: os efeitos da mudança do clima vão atingir principalmente os mais vulneráveis. Elevar a proteção socioambiental e a luta contra a mudança do clima no centro das decisões do governo é um compromisso ético e civilizatório”, ressaltou a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, na abertura da reunião.
Fonte: Clima Info