Domingo, 06 de Outubro de 2024

Kajuru defende suspensão do Brasileirão e mais investigações sobre apostas

Publicado em 16/05/2023
Por Redação
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senador Jorge Kajuru/Agência Senado

Por Carolina Santos/ Estagiária da UESPI

Em pronunciamento no Plenário nesta segunda-feira, 15 de maio, o senador Jorge Kajuru (PSB–GO) falou sobre a Operação Penalidade Máxima II, da Polícia Federal, que investiga a atuação de uma suposta organização criminosa especializada em manipular resultados de jogos de futebol profissionais, incluindo o Campeonato Brasileiro das Séries A e B. Para Kajuru, a investigação deve continuar, para punir os envolvidos na máfia das apostas eletrônicas. 

“A CBF tinha, sim, que suspender o Campeonato Brasileiro para uma investigação profunda agora”, defendeu. 

O senador destacou que o Ministério Público de Goiás iniciou as investigações em novembro do ano passado, após denúncia do presidente do Vila Nova Futebol Clube.   

“Após cinco meses de trabalho, os promotores concluíram que o esquema criminoso tem dois núcleos distintos. Um é formado pelos apostadores, que aliciam atletas para cometer pênaltis ou receber cartões durante os jogos e fazem as apostas nos sites conhecidos como "bets". O segundo é o dos financiadores, que dão o dinheiro para o pagamento dos jogadores aliciados”, disse. 

O parlamentar pediu que as investigações continuem e que os culpados sejam punidos. Para ele, a Polícia Federal precisa ir fundo nas averiguações e o Ministério Público deveria apresentar as denúncias à Justiça, e esta dar celeridade às decisões. O senador ressaltou ainda que um posicionamento da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pode coibir esse tipo de crime. 

“A CBF pode agir também, proibindo, por exemplo, que casas de apostas patrocinem clubes e jogadores de futebol. Assim como está acontecendo (e sendo exemplo para o mundo) na Inglaterra, com a proibição de placa de publicidade em camisa de time de futebol, de jogadores de futebol, fazendo comercial e recebendo milhões a cada 30 segundos”, afirmou Kajuru.

Fonte: Agência Senado

 

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