Sábado, 05 de Outubro de 2024

Revistas de horóscopo e fofocas são as mais vendidas em Picos

Publicado em 07/01/2013
Por Jailson Dias
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Bancas de revistas são muito visitadas durante o dia/Jailson Dias

Na cidade de Picos existem três bancas de revista, duas na Praça Félix Pacheco e uma no Terminal Rodoviário Zuza Baldoíno. Em conversas com os donos e administradores desses estabelecimentos comerciais é possível saber quais os tipos de revistas mais procuradas pelo público leitor picoense. Opiniões a parte, as revistas de horóscopo e temas relacionados a fofocas e vida de celebridades lideram com folga as vendas.

Administrador da banca de revistas do Terminal Rodoviário, Joaquim Albano diz possuir a vantagem de que seus clientes não são apenas da cidade de Picos, mas de vários lugares, ou seja, as centenas de passageiros que trafegam pelo terminal diariamente. Ele informa que revistas como “Tititi”, “Caras”, “Contigo”, “Minha Novela” possuem uma grande vendagem entre o público feminino, especialmente as adolescentes, destacando ainda as revistas de horóscopo.

As revistas de horóscopo, no formado de um caderno pequeno, possuem um grande apelo entre as adolescentes, constando informações como previsões astrológicas, simpatias, vidas de artistas do mundo pop, pequenos testes. O baixo custo dessas publicações mensais, cujos preços variam entre R$ 1,00 e R$ 5,00 também facilita a sua vendagem.

Já publicações como “Caras”, “Minha Novela”, “Contigo”, “Cláudia”, fazem muito sucesso entre o público feminino, constando matérias com grandes fotografias, às vezes de uma página inteira, e se detendo principalmente sobre as vidas de celebridades, especialmente o que fazem nos momentos de folga. Algumas publicações como a “Contigo” e a “Caras” são mensais.

No ramo desde 1979, o comerciante Joaquim de Oliveira Lopes Neto, mais popularmente conhecido por “Quincó”, com sua banca montada na Praça Félix Pacheco, fala sobre as quedas nas vendagens das grandes revistas semanais de informação: “Veja”, “Isto É” e “Época”. “Teve uma época que já cheguei a vender 125 revistas da Veja em uma semana”, informou. Mas atualmente a saída não passa de 25 publicações.

Ele acredita que essa queda se deve ao aumento das assinaturas e a popularização da internet. Depois das revistas tratando sobre horóscopo e novelas, as publicações sobre decoração também encontram uma boa vendagem. Já revistas mais específicas como a “Imprensa” e a “Superinteressante”, possuem uma vendagem variada, embora muito procuradas.

No caso da Superinteressante a variação na sua saída se deve as matérias de capa. “Essa última tratando sobre Jesus Cristo não deu para quem quis”, informou Joaquim Albano sobre a rápida saída da revista. O certo é que o público feminino parece liderar a aquisição desse material literário em Picos.

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