A mulher identificada pelas iniciais M. G. V., acusada de efetuar disparos de arma de fogo contra o ex-companheiro, F. L.O., se apresentou à Polícia no último sábado (02) e deu sua versão sobre a tentativa de homicídio. O crime ocorreu na sexta-feira (01 de maio), na Praça Antenor Neiva, em frente ao Hospital Regional Justino Luz.
A acusada prestou depoimento a delegada de Polícia Civil, Ana Patrícia Moura Rufino Leal, que realizou interrogatório sobre o ocorrido. A acusada foi liberada em seguida.
M.G.V. relatou a autoridade policial que horas mais cedo, F.L.O. havia realizado pelo menos cinco ligações telefônicas para seu aparelho celular. A mesma ainda chegou a mostrar o histórico de chamadas para o seu atual namorado que pediu para a mesma conversar com F.L.O., para que ele parasse com as ligações.
Durante o interrogatório, M.G.V. mencionou ter ligado para a esposa da vítima e comentado sobre as ligações, pedindo para que F.L.O. a deixasse em paz. Tempos depois, o ex-companheiro manteve contato e marcaram de uma conversa no bar de sua propriedade.
A acusada saiu de casa portando um revólver calibre 38, com seis munições intactas que era de sua propriedade há pelo menos seis anos.
[Ao chegar ao local, já o viu em pé, do outro lado da rua, em um trailer. Ao avistar o veículo da acusada, F.L.O. foi “para cima do carro com um facão na mão”. A acusada tentou buscar ajuda num ponto de moto taxi e ao perceber a aproximação da vítima, acelerou o veículo e fez o retorno na praça para se dirigir a sua residência. F.L.O. entrou na frente do veículo novamente com o facão. Foi quando efetuou um disparo], informa o termo de interrogatório.
A acusada disse ter efetuado o disparo para assustar a vítima, mas acabou atingido o braço. Ela ainda relatou que a vítima apresentava sinais de embriaguez e possivelmente estaria sob o efeito de entorpecentes.