O ex-comandante do 4° BPM, tenente-coronel Edwaldo Viana, visitou a redação do Folha Atual na tarde da quinta-feira, 06, oportunidade em falou da conjuntura política da cidade. Ele reafirmou a sua pré-candidatura a prefeito de Picos, contradizendo áudios de WhatsApp que circularam pela cidade, afirmando que o militar não seria candidato no pleito de outubro. O coronel informou ainda que deve se filiar ao PSDB, após analisar os convites recebidos de vários partidos políticos.
O militar, hoje licenciado, disse ter recebido esses áudios que contradizem os seus planos para a política local com naturalidade. Ele lembrou que esta não foi a primeira vez que a sua resolução de disputar a Prefeitura de Picos foi questionada.
“Antes de sermos pré-candidatos muitos falavam que não sustentaríamos isso, pois na hora que me oferecessem a promoção para coronel, eu iria desistir, e hoje estou aqui como pré-candidato, e isso (desistência) não aconteceu, o que também não acontecerá após essas palavras que circularam pelas redes socais”, declarou.
Edwaldo Viana afirmou que tem desenvolvido um trabalho estruturado, contando com o apoio de muitas pessoas, recebendo a aceitação da sociedade picoense. Ele sempre enfatiza que apenas Deus seria capaz de fazê-lo declinar da pré-candidatura.
Sobre a sua reunião com o senador Ciro Nogueira (PP), Edwaldo Viana afirmou que foi convidado para conversar por várias lideranças políticas e tem atendido a todos, mas descarta a possibilidade de não ser cabeça de chapa nas próximas eleições. “Estivemos com ele (o senador), e ele disse que tem interesse que estejamos juntos nessa caminhada, mas temos o tempo de pegar o partido para pegar a presidência para que possamos ser cabeça de chapa; só vou para uma disputa eleitoral se eu for pré-candidato a prefeito”, frisou.
Ao que tudo indica o coronel deverá se filiar ao PSDB por se identificar com as bandeiras da legenda, mas ainda analisa a possibilidade de aderir ao PSD, presidido no Piauí pelo deputado federal Júlio César, que o convidou ingressar na agremiação. “Nós estamos quase fechando com o PSDB que nos deu uma garantia e também temos uma identificação maior; temos outro partido que nos convidou, o do deputado Júlio César”, comentou.
Quanto ao racha na direita picoense, cujo alguns membros lhe declararam apoio enquanto outros defendem outro nome, o coronel expressou o seu desejo de que todos estivessem unidos, mas disse entender que divergências fazem parte do ser humano. “Por minha parte não, porque sou acessível, mas infelizmente houve esse racha e hoje estamos voltados para o nosso trabalho para Picos”, comentou.
Edwaldo Viana lembrou que nos seus 33 anos de Polícia Militar sempre administrou batalhões mesmo com recursos reduzidos, citando como exemplo o seu último comando, o 4° BPM de Picos, responsável por 40 municípios.