Terça-Feira, 08 de Outubro de 2024

Vereador Zé Luís e Carlos Luís Nunes trocam insultos na Câmara Municipal de Picos

Publicado em 05/10/2019
Por Jailson Dias
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Zé Luís e Carlos Luís trocam farpas/Jailson Dias

Os vereadores Zé Luís (PTB) e Carlos Luís Nunes de Barros (PSDB) trocaram graves insultos na sessão da Câmara Municipal de Picos na última quinta-feira, 14. A discussão começou pelo âmbito político, passou pela religião e chegou até a conduta pessoal dos parlamentares tanto dentro quanto fora do plenário. Por vezes, até os partidários dos dois políticos que acompanhavam o debate no plenário do legislativo chegaram a se manifestar em defesa de um e outro.

Ao usar a tribuna do Plenário Vereador Pedro Barbosa, Zé Luís disse ter tomado conhecimento das críticas feitas pelo vereador Carlos Luís, e afirmou ter entrado com um requerimento para levá-lo ao Conselho de Ética da Câmara Municipal para apurar o que foi dito contra a sua pessoa.

O vereador do PTB disse que a Câmara Municipal precisa dispor de um aparelho (bafômetro), alegando, sem citar o nome, que o colega não entraria no plenário se fosse adotado esse teste. “O papel do vereador é debater melhorias para a sua cidade, fiscalizar, ser porta-voz do povo, fazer um papel a qual a sociedade nos encaminhou, mas não atingir a honra de um colega”, frisou.

Carlos Luís ouviu o pronunciamento de Zé Luís sem se manifestar, mas após o final do discurso deste, pediu questão de ordem e respondeu. O vereador tucano disse que Zé Luís cometeu um deslize ao “convocar” os demais parlamentares para a posse da sua filha, Sara Carvalho, na Secretaria de Meio Ambiente de Picos, ocorrida no dia 08, algo que deveria ter partido da Prefeitura.

“Ele (Zé Luís) disse que pagou do bolso dele (convites), mas se pagou, que traga o recibo para mostrar; ele ascende uma vela para Deus e outra para o diabo, pois ao mesmo tempo em que pede o apoio do PTB, já está em outro partido, então porque não vai para outro partido e não larga ao PTB de mão?”, comentou.

Zé Luís também pediu questão de ordem e as farpas continuaram. Ambos levantaram questões públicas, profissionais e religiosas, citaram as famílias e até a concessão do sinal de rádio. Os dois parlamentares levantavam dúvidas acerca da índole pessoal de cada um e da forma como são remunerados. Os ânimos estiveram muito acirrados ao longo de toda a discussão.

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