O diretor da UFPI – Campus Senador Helvídio Nunes de Barros de Picos (CSHNB), Prof. Dr. Gleison Monteiro, procurou, em entrevista ao Folha Atual, tranquilizar a comunidade acadêmica quanto a suspeita de um aluno da instituição com meningite bacteriana, caso ainda não confirmado. O estudante (nome não revelado) já foi encaminhado para Fortaleza – CE, que é o seu estado de origem, onde está recendo tratamento.
Gleison Monteiro informou que a direção convocou a Vigilância Sanitária de Picos, através do coordenador Robson Viana, para comparecer ao campus da instituição, e salientou que não motivo para pânico. “Eu reforço que nesse momento, não precisamos de alarde, pois Picos não tem um caso confirmado, existe uma suspeita, pois ninguém sabe se ele pegou aqui (caso esteja mesmo com meningite) ou em outro lugar por causa da mobilidade”, declarou.
O diretor ressaltou que as aulas da UFPI estão mantidas, diferente dos boatos que correram entre os acadêmicos de que estas seriam suspensas. O único curso que teve as suas aulas suspensas na terça-feira, 26, foi Pedagogia, por conta do falecimento da mãe de uma das professoras.
O boato de que esse aluno estaria com meningite levou muitos acadêmicos ao pânico, alguns chegaram a perder aula por medo de contaminação. Estudantes e professores de Enfermagem e Medicina usaram as redes sociais para explicar que essa doença não é transmitida pelo ar, e é necessário que haja um contato pessoal mais próximo e prolongado entre o paciente e as outras pessoas.
A transmissão da meningite bacteriana se dá através de tosse, espirro, beijo e compartilhamento de itens pessoais. Os sintomas da meningite bacteriana são: febre alta súbita, dor de cabeça intensa, pescoço rígido, vômitos, náusea, convulsões, confusão mental, sonolência.