Quarta-Feira, 09 de Outubro de 2024

Em meio a discussões vereadores votam projetos que aumenta número de assessores da Câmara Municipal

Publicado em 13/09/2018
Por Jailson Dias
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Votação foi marcada por discussões/Jailson Dias

Em meio a muita discussão os vereadores aprovaram em duas sessões extraordinárias realizadas na tarde desta sexta-feira, 25, três projetos. O primeiro aumenta em 31 o número de assessores parlamentares e reajusta os salários daqueles que já prestam serviço na Câmara Municipal, o segundo atribui gratificação para o segundo vice-presidente e segundo secretário do legislativo, e o terceiro reajusta os salários dos servidores concursados da câmara. Todos os parlamentares estiveram presentes e participaram das votações.

Mesmo com os debates verificados antes das votações, as sessões foram rápidas e concluídas em menos de uma hora. Dez vereadores votaram a favor dos três projetos, enquanto cinco parlamentares, dentre eles Carlos Luís (PSDB), José de Arimatéia, o Maté (PSL), e a bancada do PTB foram contra os projetos que preveem o aumento do número de vereadores e as gratificações para os integrantes da Mesa Diretora.

O vereador Carlos Luís pediu duas questões de ordem e indagou da Mesa Diretora qual a remuneração atual do vereador. Ele citou a Constituição Federal de 1988 que determina o período anterior a posse dos vereadores como o período para o reajuste do salarial do vereadores, projeto que não estava sendo votado. Carlos Luís também disse que as sessões extraordinárias deveriam acontecer em dias diferentes para melhor análise por parte dos vereadores.

Vereador Carlos Luís

O vereador Francisco das Chagas de Sousa, o Chaguinha (PTB), fez uso da palavra e disse que não havia necessidade do aumento de assessores. Ele propôs que o número fosse aumentado em apenas cinco chefes de gabinetes e 15 assessores, ao invés de 20, como foi proposto.

Vereador Chaguinha

Os vereadores Dalva Mocó e Zé Luís, ambos do PTB, também apresentaram propostas que pedia a redução das despesas da Câmara Municipal. Eles afirmaram que não houve discussão sobre esses projetos com os vereadores.

O presidente do legislativo, vereador Hugo Victor (MDB), respondeu as pospostas e críticas feitas pelos demais parlamentares. Ele disse que não foi procurado para conversar sobre as votações por nenhum dos vereadores oposicionistas à medida, embora tenha estado presente durante toda a semana na Câmara Municipal.

Vereador Hugo Victor

Hugo Victor afirmou ainda que os cargos seriam criados, mas não significa que os mesmos serão nomeados imediatamente. “Então, temos uma lei de 2011 defasada, e agora estamos reajustando os salários deles”, declarou. A votação seguiu, mesmo com percalços, e os projetos foram aprovados. Algumas pessoas compareceram ao plenário e acompanharam a sessão.

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