Após quatro anos em que 22 moradias populares do Conjunto Habitacional Luíza Gomes de Medeiros, o Morada Nova, situado às margens da PI-375, começaram apresentar rachaduras e atualmente correm o risco de desabar, o coordenador do Programa Minha Casa Minha Vida no Piauí, deverá vir à Picos no corrente mês e realizar um levantamento situacional do local.
A informação foi confirmada pelo Coordenador da Defesa Civil de Picos, Oliveiro Luz, que disse ainda não existir uma data firmada. Segundo ele, a delegação que visitará o Morada Nova deve ser formada pelo coordenador do Programa no Estado, Ignácio Montenegro, engenheiros e contará ainda com representantes do órgão municipal.
“Neste mês representantes do programa Minha Casa Minha Vida devem vir a Picos para fazer um levantamento real com engenheiros. A situação das casas são péssimas e o problema ainda não foi solucionado”, afirmou o coordenador.
Oliveiro Luz explicou ainda que a Defesa Civil de Picos já realizou diversas vistorias nas residências do Conjunto e um relatório foi enviado à Superintendência da Caixa.
“Eu enviei os dados obtidos durante as vistorias realizadas nas 22 casas e agora estou aguardando a autorização com recursos sobre como proceder. Muitas casas o morador vai ter que sair e nesse caso a Caixa vai ter pagar o aluguel para estas pessoas que terão as residências demolidas”, frisou.
O prazo de garantia dos empreendimentos é de 5 anos de garantia e termina agora em 2017. Uma intervenção no local com a demolição das casas e a construção de novas pode perdurar por mais de seis meses.
Moradores temem que residências desabem
A dona de casa, Rosângela Soares de Oliveira, de 30 anos, é um dos 22 moradores do Conjunto Habitacional que poderão ter a residência demolida devido a deterioração da estrutura física dos imóveis. A moradora afirmou que durante o dia vários estalos podem ser ouvidos, e que a preocupação aumenta no período chuvoso, pois passadas as chuvas o terreno acaba secando e os estalos começam a aparecer, provocando rachaduras. Confira matéria!
“Esse terreno é tipo uma mola, no inverno ele molha e baixa. No verão ele incha e racha todinho. Uma casa que não tem ferro como a nossa, aí a situação piora. Há três anos temos insistido, buscando soluções para o nosso problema. Ligamos para o pessoal da Caixa e eles apenas nos informam que as rachaduras são no reboco da parede”, disse a moradora.