Para as lideranças sindicais e estudantis que organizaram a manifestação contra as reformas propostas pelo Governo Temer, realizada na manhã desta sexta-feira, 28, em consonância com a Greve Geral que acontece no Brasil, o movimento foi positivo, pois a população picoense abraçou a causa.
A manifestação foi convocada por sindicatos e estudantes, contando com a participação de caravanas de outras cidades.
O diretor da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Piauí (ADUFPI) – Regional de Picos, professor Rômulo Araújo, declarou que a luta continua. “Hoje é apenas o primeiro passo de uma grande resistência dos trabalhadores, pois se os deputados federais e o Governo Temer continuarem, nós também continuaremos o enfrentamento, cada vez mais aumentando a mobilização popular para derrubar essas reformas”, declarou.
A estudante da UFPI, Isabel da Silva, declarou que a manifestação dessa sexta-feira foi uma das maiores já vistas na cidade de Picos, devido a grande participação popular. Ela informou que o comitê de luta conseguiu ônibus que conduziram os estudantes para o ponto de manifestação. “A força do povo precisa ser unificada e pra ser unificada precisamos tirar esse pessoal do trabalho, da escola e trazer para a rua, para a luta”, declarou.
Isabel disse ainda que o Brasil deve ser paralisado por vários dias, se for preciso, até que as reformas sejam revogadas. “Não podem os ficar de cabeça baixa e braços cruzados”, declarou.
A presidente do SINDSERM, Edna Moura, avaliou que a manifestação foi positiva devido a participação popular de pessoas de Picos e região. “Essa unidade foi construída com um Comitê de Lutas que formamos e ele foi crescendo e crescendo, e o principal de tudo a mensagem da classe trabalhadora aos políticos desse país, que não vamos aceitar nenhum direito a menos”, avisou.