Terça-Feira, 15 de Outubro de 2024

Advogado e sindicalista tiraram dúvidas sobre a reforma da Previdência

Publicado em 29/08/2016
Por Jailson Dias
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SINDSERM promoveu debate sobre a reforma da Previdência/Jailson Dias

Na quarta-feira, 15, trabalhadores de todo o Brasil cruzaram os braços e promoveram manifestações contra a reforma da Previdência Social proposta pelo presidente Michel Temer (PMDB). Em Picos o SINDSERM realizou um encontro com os servidores efetivos da prefeitura, oportunidade em que o presidente da OAB, Frank Bezerra, e o presidente da CTB no Piauí, Elton Arruda, tiraram dúvidas quanto a proposta do Governo Federal.

Frank Bezerra declarou que a OAB está “encampando a luta contra a reforma” da Previdência, pois ela representará o fim de uma série de direitos assegurados ao longo dos anos pela Constituição Federal de 1988.

“Então, não aceitamos essa proposta e estamos debatendo com a sociedade, principalmente no que diz respeito a idade mínima, pois o governo colocou uma idade muito alta, sem observar os aspectos regionais desse Brasil tão grande, pois para ter a idade a expectativa de vida no Piauí é de 67 anos, e a idade mínima para aposentadoria é de 65 anos”, comentou.

Com isso o advogado comenta que a população piauiense e da região Nordeste se quer tenham o direito de usufruir da sua aposentadoria. Ele explicou ainda que o regime próprio de Previdência nos municípios e estados, proposta pelo governo, tem de ser melhor pensada, pois até o momento tem-se percebido que eles não funcionam, dependendo da gestão.

O presidente da CTB no Piauí, Elton Araújo, frisou que o 15 de março foi o primeiro dia de lutas contra a reforma da Previdência Social no Brasil, com o objetivo de fazer uma greve geral em todo o país. Ele destaca que não é aceitável que a aposentadoria de homens e mulheres seja na mesma idade, especialmente para os trabalhadores do campo, pois o correto é que a mulher se aposente primeiro, como acontece atualmente.

Elton Araújo criticou a postura do Governo Temer, que ameaçou o corte nos programas sociais caso a reforma não seja aprovada. Ele comentou que seria mais justo cobrar as empresas que sonegaram impostos por muitos anos.

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